Quem já leu o conto infantil Alice no País das Maravilhas sabe que grande parte do livro narra a história de um medonho julgamento a que foi submetida Alice pelo Júri Popular.
A presidento do Júri era a Rainha de Copas, que tinha escolhido também os membros do Conselho de Sentença.
Alice respondia pelo crime de lesa-majestade, sem saber ao menos o que era isso. Alice estava sendo julgada pela sua própria inimiga.
Composto o Júri, a juíza grita: "Cortem a cabeça".
Alice protesta: " Mas, e o julgamento?"
A presidente do Júri, raivosamente, responde: " Primeiro a sentença e depois o julgamento".
Para a sorte de Alice, na hora em que iam cortar sua cabeça, ela acorda do tenebroso pesadelo.
Assim tem agido alguns julgadores. A presunção de inocência é letra morta na nossa Constituição.
O princípio é transmudado, criminosamente, em contra -princípio: "todos são culpados até prova em contrário".
O pior de tudo é que o condenado não tem a sorte que Alice teve, acordar antes da execução da sentença.
Um comentário:
Na sua opinião o casal é responsável pela morte da menina que foiatirada de uma janela no sexto andar em São Paulo?
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