domingo, 28 de setembro de 2008

Quero distância dos fofoqueiros e dos que acreditam facilmente nos fofoqueiros

"Fulano me falou que o beltrano falou isso de mim".

O de mim não examina os fatos. Não procura verificar se realmente o beltrano falou mal dele para o fulano. Nem ao menos pergunta ao beltrano se isso realmente aconteceu.

Pessoas que acreditam facilmente nos fulanos não têm integridade, são iguais aos fofoqueiros, tão moralmente frágeis quanto, porque avalizam as fofocas, dão vida a elas, alimentam a mentira, enlameiam a transparência.

Todo aquele que facilmente dá crédito a um boato, a uma calúnia, seja qual a forma que a fofoca se revestir, não passa de um potencial boca-suja da vida alheia.

Quero distância dos fofoqueiros e quero distância também daqueles que acreditam facilmente nos fofoqueiros. São da mesma subespécie.

Essas raças gosmentas vivem sempre mal-intencionadas.

Sobre o certo e o errado.

Gosto de uma imagem de Osho a respeito do errado e do certo.

O errado é como descer uma montanha. É fácil, até a força da gravidade ajuda. Você vai descendo, descendo, para o fundo.

O certo é como subir uma montanha. Exige esforço, suor. Quanto mais você sobe mais se aproxima da luz, da consciência, do êxtase.

Você é livre para escolher se vai descer abaixo dos animais ou ascender acima dos anjos.

Uma ponta da escada lhe leva para o inferno; a outra, para o paraíso. É a mesma escada, você escolhe o rumo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cada caso é um caso

O famoso advogado Saulo Ramos vê genialidade na expressão cada caso é um caso.

É um lugar-comum, dito por todos, conhecido de todos. E quem o inventou? Eu não sei.

Se aparecesse alguém dizendo-se autor da frase cada caso é um caso eu não acreditaria.

Ela é uma construção do inconsciente coletivo, elaborador de máximas verdadeiras. Elas se materializam ao longo do tempo, imperceptivelmente, e quando "de-fé-que-não", todos estão a pronunciá-las.

Usamos muito essa expressão nos julgamentos criminais; para barrar as generalizações, os preconceitos, os erros, as injustiças. Cada caso é um caso.

Um acadêmico de direito me perguntou porque não cito jurisprudência quando faço minhas defesas orais no tribunal do júri.

"Porque cada caso é um caso. Além disso, cito sim, jurisprudência, mas raramente as dos tribunais, são enrolativas, pesadas, formais, sem encantos, distantes.

Vou construindo a minha jurisprudência para aquele caso, que pode está numa parábola, numa história qualquer, ou no mais das vezes, na prova dos próprios fatos".

É difícil entender que cada caso é um caso. Porque dá trabalho, exige estudo, análise, tempo, honestidade.

Sempre é mais fácil colocar tudo no mesmo balaio, no mesmo barco, no mesmo saco.

Cada caso é um caso é uma lei da própria natureza, que não fez nenhum indivíduo igual ao outro.

Sendo assim aqueles que procuram entender bem essa expressão cada caso é um caso, o alcance que tem em várias situações da vida, estão de posse de uma das armas que resguardam o portão da Sabedoria.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Amor a advocacia

O texto abaixo foi extraído do livro autobiográfico Código da Vida de Saulo Ramos.

"A advocacia foi meu sacerdócio, minha desgastante e suave obsessão.

Irresistível é o fascínio de lutar pela defesa do direito de alguém.

Salvar liberdades, honras, patrimônios de toda espécie, materiais e morais.

Poder ajudar na cura de feridas abertas na alma dos injustiçados, pobres ou ricos."

Conhecer a biografia dos grandes advogados é um passo fundamental para se tornar grande também.

A escutatória

Fiquei alguns dias sem nada escrever.

Estava silenciando um pouco a mente, desintoxicando-a.

Falar menos e ouvir mais, eis uma grande fonte de conhecimento e de sabedoria.

Você aprende muito ouvindo os outros. Informações, dados, histórias, lições de vida, opiniões, impressões, tudo isso aumenta os conhecimentos que temos.

É sábio o ato de ouvir. Já diziam os antigos que falar é prata e ouvir é ouro. Isso está na própria natureza: temos uma boca e dois ouvidos.

Só devemos gastar tempo falando de coisas boas. Nossas palavras devem estar a serviço daqueles que dela precisam.

Não devemos ouvir qualquer coisa também. Só aquilo que merece nossa atenção.

Precisamos mais da escutatória e menos da oratória. Aprendi isso com Rubem Alves.

É só colocando em prática esses ensinamentos que veremos quantos males afastamos da nossa vida e quantos benefícios recebemos como prêmio por falar menos e ouvir mais.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O silêncio da mente

Gosto muito de ler os livros de Osho, líder e orador de grande envergadura espiritual.

Não é fácil assimilar e praticar alguns ensinamentos seus.

Por exemplo: é preciso silenciar a mente tagarela. Nossa mente ocidental é barulhenta. Só por meio da meditação podemos alcançar a verdadeira ligação com Deus. Meditar não é pensar positivo, é silenciar a mente.

Nenhum pensamento, nenhum desejo, nenhuma preocupação, nenhuma emoção, esvaziar por completo a mente. Apenas sentir a Existência, um dos nomes de Deus.

As grandes descobertas científicas foram realizadas neste estado de "ausência da mente". Pela intuição, pelo guia interior, pelo sonho.

A beleza, o amor, a poesia, a música, como encantamentos da alma, só se revelam verdadeiramente nesse silêncio cósmico da mente.

Ficar sem pensar parece aos olhos de muitos algo impossível. Somos realmente seres zoadentos, mesmo quando estamos com a boca fechada.

Quando nos sintonizamos no Infinito encontramos as respostas que buscamos, Ele nos abastece de tudo aquilo que necessitamos.

É uma experiência muito boa, ao alcance de todos. As riquezas do universo são inesgotáveis. Tem pra todo mundo. Buscai e achareis, batei e a porta se abrirá, pedi e recebereis. Essas frases tem dono, e sabemos quem, na sua santa sabedoria, ensinou-as aos homens.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O filtro

O filtro foi uma importante descoberta em favor da humanidade.

Limpar a água, tirar suas impurezas.

Nunca aceitei quando minha professora me dizia que a água própria para o consumo era aquela que não tinha cor, não tinha cheiro e não tinha gosto.

Não via ciência nisso. Para mim a água tem sabor, tem cor, tem cheiro.

O filtro não é apenas um objeto, mas uma idéia que foi transformada num objeto.

Existe o filtro da água porque sempre existiu dentro de nós inúmeros outros filtros. O filtro da palavra, o filtro dos pensamentos, o filtro das emoções, o filtro do olhar, o filtro do ouvir, o filtro do sentir. Esquecemos, algumas vezes, de usá-lo.

O filtro interior é o grande instrumento que temos a disposição de nossa evolução intelectual, moral e espiritual. Só devemos deixar passar por ele aquilo que tiver o sabor, o cheiro, e a cor da água.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Honrando o nome

Todas as pessoas precisam honrar o significado do nome que carregam.

Os mais antigos perguntavam: "Qual a sua graça".

Ou seja, qual é, na verdade, a energia de seu nome?

"Filho do Sol" , então deve brilhar, ser luz, ser fogo, ser energia, ser calor. Caso contrário, serei infeliz na vida, sendo trevas, escuridão, frio.

"Justo Juiz", tenho que fazer a justiça bem feita. Caso não, serei apenas um carrasco odiento e infeliz.

Quem leva o nome de Jesus, de João, de Maria, de Salomão etc., deve fazer valer o nome que tem, sob pena de viver na infelicidade, meio embaralhado na vida, como tantos são os exemplos".

Muito cuidado com o nome que dará ao seu filho. Por intuição, todos nós sabemos da grande importância dos nomes. A Bíblia Sagrada é cheia dos mistérios em relação a eles.

O filósofo Socrátes afirmava que o nome que temos revela quem nós somos.

Não é só dos nomes, mas dos sobrenomes também. "Fulano de tal dos anzóis". Tirar o significado do conjunto.

"Conhece-te a ti mesmo". Esse é um mandamento sempre atual, categórico, genial, brotado das profundezas da consciência humana. Conhecer o nosso nome é um bom passo no caminho do autoconhecimento.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A egrégora do júri

A egrégora é um campo de energia que envolve um lugar ou uma pessoa.

Isso explica a situação de mal-estar ou bem-estar que sentimos quando nos aproximamos de determinado campo magnético.

A união e ou desunião de grupos ou pessoas depende do grau de atração das egrégoras.

Os partidos, os tribunais, as denominações religiosas, as empresas possuem suas egrégoras.

O Tribunal do Júri tem sua egrégora própria. Uns se identificam e outros não se identificam com aura do Tribunal Popular.

Entender o júri, sua natureza, seu dinanismo, seus segredos, como julga, como ver, como sente, como escuta, como intui, como analisa é privilégio dos que se sintonizam com a egrégora que o envolve.

Isso explica as opções vocacionais que fazemos. A vocação é a harmonia da minha egrégora com a egrégora da profissão escolhida. Quem tem vocação para alguma coisa, ou seja, quem se sente chamado, atraído por algo, tem o dom para realizado.

O mal juiz, o mal promotor e o mal advogado de júri assim são porque estão em desacordo de egrégoras.

Amor a justiça, domínio da oratória, perspicácia diplomática, sensibilidade psicológica, presença de espírito, cultura geral, abnegação, são alguns dos elementos da egrégora do júri, de qualquer lugar do país, de qualquer lugar do mundo.

Quem quiser vencer na profissão de advogado criminalista de júri precisa saber primeiramente se existe a sintonia das egrégoras.

Se sentir vocação, caia dentro, com firmeza e muito trabalho. A fonte energética que envolve o Tribunal do Júri lhe abastecerá, escrevendo seu nome na honrosa tradição dos grandes criminalistas da história, momento em que você também se tornará uma fonte de abastecimento da egrégora que lhe abrigou.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A falta de respeito com os direitos dos outros

Por estes dias um senhor apareceu no meu escritório muito triste por não ter seus direitos respeitados numa determinada repartição pública.

E me disse: "Doutor, o senhor sabe qual é a maior da violências".

Fiquei em silêncio.

E logo ele me deu a resposta:

"A falta de respeito com os direitos dos outros, seja qual seja esse direito. É por causa dessa violência que nasce o roubo, o homicídio, as agressões físicas e morais, o estupro e tudo quanto é crime".

Um lição simples e verdadeira. Desrespeito com a vida, com o patrimônio, com a integridade, com a honra, com a liberdade, com os direitos dos outros. As lides forenses não são nada mais nada menos do que uma das formas de resolução de conflitos originados da falta de respeito com os direitos dos outros.

Se nos respeitássemos mutuamente não haveria nem mesmo a necessidade do ordenamento jurídico, já que agiríamos de acordo com as justas leis divinas gravadas em nossa consciência, nos unindo na grande fraternidade universal, onde não haveria espaço para o desrespeito aos direitos de cada um.

Esse é o grande sonho da humanidade.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O equilíbrio do criminalista

Tudo na vida exige a prática do equilíbrio.

Entendo-o também com outros nomes: autodomínio, autocontrole, domínio-próprio.

Sua origem etimológica é esclarecedora, faz parte mesmo do conceito de justiça. Equi significa igual; libra significa peso. Pesos iguais. É a balança. É a estabilidade. A medida certa.

Aparece na Bíblia como um dos dons do Espírito Santo.

O advogado criminalista, o verdadeiro, é um homem em constante exercício do equilíbrio.

Vive sob fortes pressões. Da mídia, da sociedade, da causa, dos clientes, das autoridades. Sem o equilíbrio ele sucumbe no mar revolto das paixões e dos interesses. Tem que colocar seu peso para equilibrar os lados.

Sangue, violência, vida, liberdade, prisão, dor, angústia, ódio, raiva, injustiça, loucura, medo, amor, todos esses elementos são reais nas amorfas páginas de um processo.

Um advogado sem equílibrio não consegue se manter firme nas procelas de um caso criminal.

Analisando os maiores advogados criminalistas da história em nenhum deles faltou a virtude do equilíbrio, que é o tempero da sanidade, a purificar as outras virtudes do criminalista.

Manoel Pedro Pimentel bem resumiu o equilíbrio nestas magistrais palavras:

"O advogado deve ter a coragem do leão e a mansidão do cordeiro; a altivez do princípe e humildade do escravo; a rapidez do relâmpago e a persistência do pingo d´água; a solidez do carvalho e a flexiblidade do bambu".

Essa frase vale por um livro todo. Tem sido uma espécie de estrela do oriente a orientar minha atuação profissional. Uma frase inspirada, que exige muita transpiração para ser vivida dentro do equilíbrio.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A pressa do jovem advogado

É uma verdade insofismável que tudo na vida tem seu tempo.

Eclesiastes bem explica isso.

O tempo tem seu ritmo, não adianta tentar mudá-lo. Já tentei algumas vezes e nunca deu certo. Cabe à sensibilidade de cada um sentir o ritmo do tempo, e agir de acordo com ele.

Certo dia, um jovem talentoso procurou um experiente advogado de júri para saber se em seis meses, caso se preparasse bem, lendo tudo a respeito do assunto, nada fugindo de seu controle, poderia se tornar um mestre no Tribunal do Júri.

O velho advogado ficou impactado com a pergunta. Não por não saber responder, mas como iria responder sem melindrar aquela jovem criatura.

Falou -lhe que aquilo já era um grande passo. Que a gente nunca pára de aprender durante todas as nossas existências e que o tempo era fundamental para nosso próprio aperfeiçoamento.

O jovem disse que já sabia de tudo isso. Queria saber se em seis meses estaria no panteão dos tribunos do Júri. Insistiu.

"Não vou lhe garantir, mas quem sabe que você não consiga, seja uma exceção? Os grandes advogados de Júri que me antecedaram nessa nossa longa história levaram muito mais tempo para alcançar as mais altas alturas".

O jovem se danou a estudar, a estudar, a estudar durante o seis meses. Ao fazer seu primeiro Júri foi tão mal que vendo que seu objetivo não tinha sido alcançado abandonou a Tribuna para nunca mais voltar.

Queria tudo muito rápido, não teve paciência e humildade. O tempo não perdoa os que querem fazer as coisas fora de seu ritmo.

Por trás de um grande talento, em qualquer área, tem muito de inspiração, mas tem muito de transpiração, esforço, trabalho, estudo, sofrimento, suor, lágrimas, tensão, não perceptíveis aos que vêem de fora.

Não é fácil compreender o ritmo do tempo, mas quando o compreendemos vivemos muito mais felizes.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A agonia dos malfeitores do direito

Como a advocacia é uma profissão importante na democracia brasileira.

Mas do que qualquer outra tem antena aguçadíssima para captar os sinais do autoritarismo.

A advocacia, principalmente a criminal, vem alertando a nação para os perigos porque passa o ordenamento jurídico-político do Brasil.

Quem conhece nossas tradições sabe do que somos capazes de fazer em defesa da lei, do direito e da justiça. Não conhecemos a palavra covardia.

Prisões ilegais, arapongagem, enfraquecimento dos direitos e garantias constitucionais dos cidadãos, são os males dos tempos modernos.
Os advogados tem que enfrentado, com destemor, e muitas vezes com as incompressões da mídia e do povo, os cães de caça da cultura autoritária, seja quem seja.

Diariamente trabalhamos com a Constituição e sabemos bem até onde ela está sendo respeitada. Nossa profissão é incompatível com o arbítrio, daí nossa sensibilidade democrática.

Todas as providências que hoje estão sendo tomadas, com as reformulações das leis, objetivando evitar o crescimento de ervas daninhas no jardim do direito tiveram seu nascedouro no seio da advocacia.

Essas reformas são elementares, e seriam desnecessárias até, se a Constituição fosse obedecida.

Mas temos no nosso convívio muitos homens ruins, vazios, decoradores de leis, de egos perversos, que no fundo não estãos preparados para assumir a Magistratura, o Ministério Público e a Polícia.

O tempo começa a sinalizar para à agonia dos torquemadas!

Que a cada dia possa florescer em nosso meio grandes juízes, grandes promotores, grandes advogados, não há felicidade maior!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

As trevas do fanatismo

O fanatismo é um mal da alma e uma doença da mente. Impede de ver outras verdades.

O fanático é um homem gosmento, estreito, chato, insuportável, irritante, por isso, burro.

Só a ideologia dele ou só religião dele é a verdadeira, só ele sabe.

Quando alguém o questiona sobre algum ponto absurdo, ele sempre vem com a história de que a pessoa não está preparada ainda para entender o que ele prega. A risada sem graça, o sarcasmo trevoso, a pedância doentia, o amargo de sua fala, o olhar policialesco, tudo isso faz do fánatico a abominação dos homens.

Talvez o pior fanatismo seja o religioso. Voltaire travou contra essa sanguinária loucura as mais memoráveis batalhas do espírito humano.

O fanático só convence as pessoas do seu círculo, porque os ilude, apagando a luz da consciência.

Se a verdade que ele diz possuir fosse realmente verdade ele a colocaria aos olhares de todos, para ser analisada, avaliada, contraditada, questionada, não se esconderia na escuridão da noite, fugindo da luz das estrelas.

Gosto de um frase de Santo Ambrósio e procuro me guiar por ela como remédio a evitar qualquer sinal de fanatismo.

"Toda verdade, seja lá por quem tenha sido dita, provém de Deus".

Não existe só um caminho (religião) para se chegar à Força Superior. Ninguém no mundo pode me convencer do contrário, só se minha mente estiver conspurcada pela fanatismo.

Claro que existem caminhos melhores, mais suaves, mais sinceros e cabe a cada um descobrir seu caminho e a melhor forma de caminhar, sempre com humildade, pressuposto da sabedoria.

A oração da palavra

Existe uma oração que me acompanha sempre nos momentos em que preciso usar a palavra na defesa de meus constituintes.

A oração foi elaborada por uma das mentes mais brilhantes do cristianismo, São Tomás de Aquino.

O pedido serve também para todos aqueles que usam a palavra, seja escrita ou falada, para fazer o Bem, para defender a Verdade, para chamar a Justiça.

Não podemos perder tempo com calões que vibram na faixa das negatividades.

Palavras boas, decentes, limpas, puras, construtivas, curadoras orientam os verdadeiros poetas, os profetas, os oradores, os músicos e ajudam a humanidade a avançar.

A oração, quando vinda lá do Céu, é um dos meios de empregar corretamente nossas palavras. Quando ditas com fé, até as montanhas se movem, como ensinou o grande Mestre.

Eis a oração de São Tomás:

"Dê-me, Senhor, agudeza para entender, capacidade para reter, método e faculdade para aprender, sutileza para interpretar, graça e abundância para falar. Dê-me, Senhor, acerto ao começar, direção ao progredir e perfeição ao concluir".