quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A egrégora do júri

A egrégora é um campo de energia que envolve um lugar ou uma pessoa.

Isso explica a situação de mal-estar ou bem-estar que sentimos quando nos aproximamos de determinado campo magnético.

A união e ou desunião de grupos ou pessoas depende do grau de atração das egrégoras.

Os partidos, os tribunais, as denominações religiosas, as empresas possuem suas egrégoras.

O Tribunal do Júri tem sua egrégora própria. Uns se identificam e outros não se identificam com aura do Tribunal Popular.

Entender o júri, sua natureza, seu dinanismo, seus segredos, como julga, como ver, como sente, como escuta, como intui, como analisa é privilégio dos que se sintonizam com a egrégora que o envolve.

Isso explica as opções vocacionais que fazemos. A vocação é a harmonia da minha egrégora com a egrégora da profissão escolhida. Quem tem vocação para alguma coisa, ou seja, quem se sente chamado, atraído por algo, tem o dom para realizado.

O mal juiz, o mal promotor e o mal advogado de júri assim são porque estão em desacordo de egrégoras.

Amor a justiça, domínio da oratória, perspicácia diplomática, sensibilidade psicológica, presença de espírito, cultura geral, abnegação, são alguns dos elementos da egrégora do júri, de qualquer lugar do país, de qualquer lugar do mundo.

Quem quiser vencer na profissão de advogado criminalista de júri precisa saber primeiramente se existe a sintonia das egrégoras.

Se sentir vocação, caia dentro, com firmeza e muito trabalho. A fonte energética que envolve o Tribunal do Júri lhe abastecerá, escrevendo seu nome na honrosa tradição dos grandes criminalistas da história, momento em que você também se tornará uma fonte de abastecimento da egrégora que lhe abrigou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Òtima reflexão
A egrégora virtual deste blog também possui um campo aberto de saberes.

Dan