quarta-feira, 25 de abril de 2012

Libertando-se de si mesmo

Frases garimpadas do livro O Caminho da Prosperidade, de James Allen, um clássico do pensamento positivo.

"É inútil zangar-se, irritar-se, preocupar-se, você tem que compreender a si mesmo para libertar-se de si mesmo".

"O que você é, assim é o seu mundo".

"A flor que é indiferente para alguém, é, aos olhos inspirados do poeta, um mensageiro do invisível".

"O mundo é um espelho no qual cada um ver o reflexo de si mesmo".

"O próprio fato de você ser um queixoso mostra que merece a carga que carrega".  

"Pare de ser escravo de si mesmo e nada terá o poder de escravizá-lo".

"Sua verdadeira riqueza é o seu cabedal de virtudes".

"Toda sabedoria pode ser encontrada no domínio de si mesmo".

"Superar seus estados negativos é alcançar uma vida de poder".

"Você não é escravo das circunstâncias, é escravo de si mesmo".

"Visão clara e juízo perfeito são próprios de uma mente calma".

"Não há nada que uma fé forte e um propósito inquebrantável não possam realizar".

"A hora da calma é a hora da iluminação e do julgamento correto".

"Só é adequado ao comando aquele que está no comando de si mesmo".

"Céu e inferno são estados subjetivos".

quinta-feira, 19 de abril de 2012

OAB Independente!


Perguntaram-me qual o meu partido político. Não sou filiado a mais nenhum partido político. No passado, já tive muita militância  partidária.
Mas hoje meu partido é a advocacia. Não sou ligado a governo ou qualquer outro potentado que impeça o exercício livre, soberano e independente da minha profissão.
Vivo da advocacia. Não tenho mulher ou filhos ou alguém próximo em cargo de confiança de políticos e gestores que possa comprometer a minha independência. Nada contra o advogado que faz suas opções político-partidárias - o que não se pode é isso ser levado para a OAB.
Essa independência, essa liberdade, que tanto se fala na nossa deontologia profissional, quero levar para a OAB, que não deve estar subordinada a nenhum interesse estranho as suas finalidades legais e institucionais.
Prerrogativas e independência são os pilares básicos na construção de uma nova ordem!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Em proveito da ciência e da jurisprudência

Parabéns a todos os que foram aprovados no Exame de Ordem. Em 1843 era criado o IAB - Instituto dos Advogados do Brasil, cuja finalidade principal era "organizar a OAB para o proveito da ciência e da jurisprudência do direito".

Essa é a nossa missão, desenvolver, criar, elevar, aperfeiçoar a ciência e a jusrisprudência do direito atuando com competência, coragem, independência e ética. Sejam bem-vindos a esta grande e milenar profissão!

terça-feira, 17 de abril de 2012

A percepção das nuances

Estava ouvindo uma música que dizia: "A pessoa bruta não liga pra nuance das coisas". Há um grande valor no ensinamento de Osho quando ele diz: "Seja um ser nuançado".

A pessoa insensível, grossa, desatenta não ver, não percebe a sutil e quase imperceptível diferença que existe entre uma coisa e outra, o oculto nos detalhes, o dito no não dito, o invisível no visível. Isso inclui pensamentos e sentimentos, visão, olfato, tato, audição, intuição, conceitos e preconceitos, juízos e pré-juízos.

Diferenciar quando a diferença  por si só se evidencia é fácil. O difícil é discernir o mal do bem, o justo do injusto, o certo do errado, a verdade da mentira quando eles não se diferenciam a olho nu, exigindo do homem inteligência, vontade e consciência para descobrir a real distinção entre eles.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O dever ético de interpretar com retidão

Tem um princípio ético da advocacia que diz: "Deve o advogado pugnar pelo cumprimento da Constituição e pelo respeito à lei, fazendo com esta seja interpretada com retidão".

 Muitas vezes o advogado é acusado de achar brechas na lei, de todo tipo, para beneficiar seus clientes. Mas pego esse princípio e trago para a aplicação mais geral, para a nossa vida diária, e pergunto: Interpretamos os acontecimentos, os fatos da vida, as coisas, as leis, as informações que nos chegam com retidão, com caráter, com honestidade, com consciência, com boa fé?

 Ética é sempre ética, serve para todos, aqui ela estar sendo aplicada à advocacia, mas interpretar com retidão é dever de todos nós!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Objetivo, fé e ação!

Na vida, a gente vai ouvir a voz de muitos pessimistas.
 
"Tu não consegue passar no vestibular para direito, é muito difícil", "Tu não vai se manter na advocacia, é muita concorrência", "Tu não consegue fazer a defesa de fulano, é muito impopular ", "Tu não consegue lançar um livro, eu já tentei", "Tu não consegue montar uma chapa para a OAB, é muita gente".
 
Isso tudo tem também uma razão de ser, pra testar se você realmente tem objetivo definido na vida, se tem fé e estar disposto a ação!
 
Mais de 70 advogados já manifestaram apoio claro e irrestrito a minha candidatura a OAB/AC, e as pesquisas internas a apontam na linha de frente da preferência da classe. 
 
Grato, meus confrades advogados e advogadas, grato cidadãos acrianos pelo apoio que venho recebendo!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Elã Vital

De uma hora para outra, às vezes, a gente desperta para a beleza de uma palavra, que até então era indiferente.

Elã, que palavra de rara beleza e de profundo significado.

Osho fala do Elã Vital, que é o entusiasmo criador, a inspiração vívida, calorosa, o ânimo rejuvenescedor, alquímico, a pedra filosofal, o próprio espírito que move a vida, a alma em êxtase, ou numa frase da poetisa Ana Jácomo , "é quando o coração da gente fica florido de Deus".

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O caminho da justiça

Estátua de Têmis, a Deusa da Justiça. Como é admirável este símbolo. No átrio do meu escritório, ela se destaca, em cima de um pilar dourado de estilo grego.

É uma mulher, a própria Natureza. Alguns dizem que ela é cega por causa da venda que usa, mas o significado é outro, os olhos que veem são os olhos da consciência. Numa das mãos, a balança, o fiel equilíbrio, o peso justo, a medida exata das coisas e do tempo; na outra, a espada, a firmeza, a força. Seu porte é elegante;  e pendurado no seu pescoço, a imagem de uma criança, a pureza. Aparece pisando a cabeça de uma cobra, o mal, sobre o  livro, o da lei, o do direito.

Se a justiça dos homens é muitas vezes desconforme, aí já não é mais problema do símbolo! A simbologia está aí, rica e prenhe de sabedoria, mostrando o caminho da justiça.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Prerrogativas em primeiro lugar!

As prerrogativas são a alma da advocacia, sua essência, sua substância, seu sumo existencial, e o culto delas é a nossa religiosidade profissional, pois sem as prerrogativas somos meros defuntos, do latim defunctus, aquele que não tem mais função alguma.

Um clube dos advogados é algo muito bom, eu mesmo o utilizarei, aliás, o lazer é algo fundamental no equilíbrio do ser humano. Mas de nada adiante festejar no sábado e no domingo, se na segunda-feira o delegado olha na sua cara e diz com arrogância  que não vai lhe fornecer cópia alguma do inquérito policial, e mais, se você reagir ele o prenderá por desacato.

Numa situação dessa não é o clube que resolverá sua situação, a não ser que o advogado  queira afogar suas mágoas por tão desprestigiado tratamento, por tão humilhante servilismo. Numa situação como essa  você precisará de uma OAB forte, aguerrida, lutadora, destemida, independente, guerreira, que faça valer suas dignidade profissional; ela tem poder para tanto, poder de reerguê-lo para o combate.
Reflitamos, caros amigos advogados, reflitamos nobres advogadas, sobre nosso presente e o  nosso amanhã: O que queremos para  nossa advocacia? Por isso  coloco a luta pelas prerrogativas em primeiro lugar, ela será a nossa tábua de salvação. As outras coisas dela fluirão como um rio que anseia pelo mar.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ensinar com amor: dólu ou dôlu?

Marco Aurélio, o imperador filósofo, que governou Roma entre os anos de 161-180 a.C., escreveu várias e profundas reflexões a respeito da vida que ficaram conhecidas como Meditações de Marco Aurélio.

Ao falar das boas influências que em sua educação recebeu, assim o filósofo rei falou de Alexandre, O Gramático: "Não criticar, mas acima de tudo, corrigir sem machucar aqueles que deixam escapar algum barbarismo, algum solecismo, algum erro de pronúncia, retificando-os com jeito, ou usando algum outro modo indireto de ensinar".

Por esses dias comprei a versão atualizada  do livro Não Erre Mais do conhecido gramático e lexicógrafo Luiz Antonio Saconni, autor de várias obras, dicionários, guias gramáticais, etc. Parece que o referido autor não é muito de ensinar conforme os preceitos de Alexandre, O Gramático; sem ferir, sem afrontar, sem diminuir o outro. Saconni gosta de sacar seus conhecimentos ironizando jornalistas, advogados, outros professores de português, achando que só a norma culta da língua é válida no processo comunicativo.

Folheando o livro parei onde ele ensina a pronunciar corretamente a palavra dolo, um vocábulo do meio jurídico, que quer dizer  ação ou omissão feita com intenção, com consciência do erro. Diz ele: "Pronuncia-se dólu. O que mais espanta é ver advogados (ou seriam "adevogados" ?) dizerem a todo instante justamente como não deveriam: dólu".

Muito estranho. Ele ensina que a pronúncia certa da palavra dolo é dólu,  ao mesmo tempo que chama de adevogados aqueles que pronunciam a palavra corretamente, à maneira que ele ensina, dólu.

Saconni quis dizer o seguinte: que a pronúncia certa é dólu (aberto) e que o que mais lhe espantava era ouvir adevogados pronunciando dôlu (fechado). Mas não foi isso que ele disse. É bom antes de lançar um livro desta natureza procurar revisar melhor a obra, principalmente ele, tão afeito a ensinar ferinamente.

Acima, uma imagem do filme Sociedade dos Poetas Mortos, um exemplo de educação com amor, um exemplo de educação para a liberdade.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Falou pouco e disse tudo!

Ontem a noite estava meditando a respeito da frase do famoso advogado criminalista italiano e primeiro presidente da República da Itália (1946-48), Enrico de Nicola.
 
Dizia ele: "O grande advogado é aquele que diz o maior número de coisas no menor número de palavras".
 
Como é terrível a sensação de ouvir um orador prolixo, nas assembleias, nos seminários, nas palestras, nos eventos em geral, - se é que isso merece ser chamado de orador.
 
Percebe-se de pronto que quem assim se comporta é desafeito ao mínino estudo da ciência da oratória. Isso vale também para a escrita. É imortal e sábio - e de bom alvitre lembrar sempre e sempre - o velho ensinamento dos antigos: Esto brevis et placebis, "Seja breve e agradarás".

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O advogado ideal

Feliz de ter chegado em minhas mãos um raro livro, editado em 1977, que comprei recentemente num sebo paulista. É a obra Missão do Advogado, que citei por aqui dias desses, de autoria de Prado Kelly, ex-presidente da OAB - 1960-62, e ex-ministro do STF.

Em um dos textos do livro ele traça com maestria os apanágios, os atributos do advogado ideal. Pinta um belo quadro da nossa profissão ao dizer que o advogado ideal é aquele "cônscio da sua missão, zeloso dos seus deveres, votado por inclinação natural ao estudo e a pesquisa, probo e diligente como os que mais o sejam, servido a um só tempo de energia e paciência, de fé e magnanimidade, destro no manejo das armas do ofício, experimentado no exercício da lógica e no culto do sentimento, tão meticuloso na meditação e no preparo das causas quanto pugnaz no debate".

E continua seu perfeito retrato do advogado ideal:  "Assim urbano e tolerante com os clientes e adversários como suscetível e intransigente no que toque à hombridade profissional, polido e atencioso com juízes mas inflexível na defesa da justiça e da liberdade ante os poderosos, servo da lei e das garantias individuais até os extremos da resistência legítima, cidadão vigilante e colaborador do Estado em tudo que se relacione com a normalidade e progresso da ordem jurídica".

Meditemos, pois, para nosso próprio benefício e autoaperfeiçoamento, em cada traço desse belo e elegante  retrato do advogado ideal,  tão perfeitamente pincelado por esse homem, que  tinha plena  consciência da missão de seu ofício.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Advocacia: uma história fértil de próceres


Ao lado da minha mesa não dispenso a valiosa presença do Dicionário Houaiss nem do Dicionário Aurélio.
 Para mim é hobby explorar o mundo de novas palavras, seus múltiplos significados, suas origens, seus empregos variados, usando-os quando preciso pra fortalecer e clarear a minha comunicação.
 Lendo o livro Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB, de Paulo Lobo, fiquei sabendo que foi Antonio Houaiss, eminente filólogo, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras e famoso autor do dicionário referido quem fez a revisão gramatical da Lei nº 8.906/94, nosso ilustrado Estatuto.
Na foto acima, Houaiss lendo, ladeado por aquele que ficou conhecido, no século que passou, como o Advogado do Século, Evandro Lins e Silva.
A história da advocacia é assim, uma terra fértil de próceres; e dizem, o Houiass e o Aurélio, que próceres são homens importantes de uma nação, de uma classe, de um partido, de um povo, cuja liderança é acatada, ouvida, respeitada.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Equilibre a balança!

Dois grandes sábios do mundo antigo, Pitágoras e Lao Tsé, que viveram no século VI a.C,  o primeiro na Grécia e o segundo na China,  utilizaram o símbolo da balança para nos ensinar preciosas lições de vida.

Pitágoras transmitia seus ensinamentos por meio de aforismos, frases curtas mas ricas de contéudo, fecundadas de sabedoria. Dizia ele: "Não passe por cima da balança". Ele ensinava os seus seguidores a cultivar a virtude da justiça, fazendo-os  recordar do compromisso diário de medir bem as coisas.

Lao Tsé sentenciava: "Equilibre a balança!". Falava para seus discípulos imaginarem uma balança dentro de si, e firmarem durante o dia todo o pensamento nesse símbolo, para que em qualquer sinal de desequilíbrio e desconserto dos pratos da balança - devido a um pensamento, uma emoção, uma notícia, um acontecimento, uma pessoa -  pudesse voltar o foco à balança interna fazendo os ajustes necessários para se manter fiel ao equilíbrio do centro.

A prática desses ensinamentos não é coisa tão fácil; no meio do turbilhão, na boca do vulcão íntimo manter-se autocentrado, exercer o autodomínio,  exige muita disciplina, muita consciência e amor por si mesmo. Mas existem muitos momento da nossa vida, que vamos percebendo que é possível o domínio de si, muitas vezes perdido por falta de uma técnica, de um método, de uma dica, para praticá-lo,  ou mesmo de vontade própria de evoluir, aperfeiçoar-se, superar-se.

"Não passe por cima da balança". "Equilibre a balança". Isso tem me auxiliado no meu dia a dia, com avanços e recuos, fluxos e refluxos, idas e vindas, mas vale a pena investir em si mesmo.