Dois grandes sábios do mundo antigo, Pitágoras e Lao Tsé, que viveram no século VI a.C, o primeiro na Grécia e o segundo na China, utilizaram o símbolo da balança para nos ensinar preciosas lições de vida.
Pitágoras transmitia seus ensinamentos por meio de aforismos, frases curtas mas ricas de contéudo, fecundadas de sabedoria. Dizia ele: "Não passe por cima da balança". Ele ensinava os seus seguidores a cultivar a virtude da justiça, fazendo-os recordar do compromisso diário de medir bem as coisas.
Lao Tsé sentenciava: "Equilibre a balança!". Falava para seus discípulos imaginarem uma balança dentro de si, e firmarem durante o dia todo o pensamento nesse símbolo, para que em qualquer sinal de desequilíbrio e desconserto dos pratos da balança - devido a um pensamento, uma emoção, uma notícia, um acontecimento, uma pessoa - pudesse voltar o foco à balança interna fazendo os ajustes necessários para se manter fiel ao equilíbrio do centro.
A prática desses ensinamentos não é coisa tão fácil; no meio do turbilhão, na boca do vulcão íntimo manter-se autocentrado, exercer o autodomínio, exige muita disciplina, muita consciência e amor por si mesmo. Mas existem muitos momento da nossa vida, que vamos percebendo que é possível o domínio de si, muitas vezes perdido por falta de uma técnica, de um método, de uma dica, para praticá-lo, ou mesmo de vontade própria de evoluir, aperfeiçoar-se, superar-se.
"Não passe por cima da balança". "Equilibre a balança". Isso tem me auxiliado no meu dia a dia, com avanços e recuos, fluxos e refluxos, idas e vindas, mas vale a pena investir em si mesmo.
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