O Júri é uma instituição política e jurídica. Portanto, qualquer erro de diplomacia pode ser fatal.
Assim aconteceu na cidade de Feijó.
Um determinado advogado, muito metido, ao receber um copo d´água, na hora de sua sustentação oral, irritadíssimo, gritou com a servente, uma senhora de idade, muito simpática, onde todos gostavam dela: "Mas isso não é água mineral, não tomo dessa água, quero água mineral.
O jurados o olharam severamente. A partir daquele momento, só Deus como advogado!
A causa era boa, mas por 4 votos contra 3, o advogado perdeu o Júri.
No final do julgamento um jurado andava comentando:"Essa cara já morou aqui, tomou água do rio Envira e agora vem dá uma de gostosão aqui para nós, só porque mora em Rio Branco".
Diplomacia é fundamental no Júri, assim como na política. Do jeito que o político perde um voto, o advogado pode perder também.
Não foi só a água que o advogado inabilidoso rechaçou. Desprezou o povo, a cidade, ofendeu seus brios, quis está acima deles, quis ser melhor do que eles. O Júri percebe tudo, é de uma fineza psicólogica invejável.
Fica a lição para os que querem galgar os degraus que levam ao topo da atuação profissional no Júri.
Nenhum comentário:
Postar um comentário