quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O prazer de demolir sofismas

Nos debates orais dos julgamentos forenses é comum nos depararmos, nestes tempos magros de virtudes, com inúmeros sofismas.

São aqueles argumentos falaciosos, falsos, cavilosos, embusteiros, com rigorosa aparência de verdade, geralmente usados para satisfações imorais.

O sofisma é incompatível com a verdade e a justiça.

Busca, o sofisma, a prevalência do engodo, apresentando-se como verdadeiro.

E assim como a justiça é filha da verdade, a injustiça é filha da mentira.

Não existe espaço para o sofisma na pureza da alta oratória judiciária.

Assim como a treva não penetra na luz, o sofisma não penetra na verdade.

Tenho me aperfeiçoado no combate ao sofisma, estudando-o, analisando-o, para que essa erva-daninha não germine no Templo da Justiça.

Demolir sofismas, destruir falácias, desmascarar mentiras, é o dever e o prazer de todo homem de bem.

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