Nos debates orais dos julgamentos forenses é comum nos depararmos, nestes tempos magros de virtudes, com inúmeros sofismas.
São aqueles argumentos falaciosos, falsos, cavilosos, embusteiros, com rigorosa aparência de verdade, geralmente usados para satisfações imorais.
O sofisma é incompatível com a verdade e a justiça.
Busca, o sofisma, a prevalência do engodo, apresentando-se como verdadeiro.
E assim como a justiça é filha da verdade, a injustiça é filha da mentira.
Não existe espaço para o sofisma na pureza da alta oratória judiciária.
Assim como a treva não penetra na luz, o sofisma não penetra na verdade.
Tenho me aperfeiçoado no combate ao sofisma, estudando-o, analisando-o, para que essa erva-daninha não germine no Templo da Justiça.
Demolir sofismas, destruir falácias, desmascarar mentiras, é o dever e o prazer de todo homem de bem.
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