No geral, os advogados são bem tratados nos cartórios forenses da nossa comarca. Aqui e ali é que aparecem alguns torquemadinhas querendo obstruir o pleno exercício da advocacia.
No mais das vezes, os torquemadinhas são infeliz com o que são e com o que tem. Não gostam de seu corpo, não gostam de sua condição social, não gostam da família que os cercam, não apreciam o trabalho que realizam. São tardinheiros e preguiçosos, burocratas autoritários e serviçais.
Atendem mal os advogados, com cara emburrada, dificultam a consulta aos processos, são puxa-sacos de juízes e de promotores e de todos aqueles que para eles representam autoridade.
Eles têm certa prevenção contra os advogados exatamente porque são fiscalizados e cobrados.
Tenho prestado atenção a esses chefetes, e cheguei a conclusão que eles são o espelho do juiz e do promotor da Vara, principalmente daqueles que sofrem de juizite e promotorite, e acham que são deuses, que são a própria lei, e portanto, inatingíveis por ela.
Cabe aos advogados tratar essa espécie de fauna forense com muita energia, reagindo a altura da nossa dignidade profissional, como sabemos fazer bem, mostrando aos torquemadinhas que eles não são tão poderosos como julgam ser, que são pagos com o dinheiro público, e que têm por dever atender bem a todos, agindo dentro da legalidade, da ética e da transparência pública.
Um comentário:
Dr. Sanderson sua crônica e perfeita e real. Incluse tem certo "torquemadinha" que efusivamente faz, sempre, a mesma pergunta aos advogados e defensores públicos: "dotor o senhor quer falar coma juíza? qual o assunto...".
Dr. Sanderson sua indignação é, quase na totalidade, de todos os causidícos desta comarca...
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