Deparei-me, hoje, no Fórum Barão de Rio Branco, com um cliente enraivecido pela atuação de seu advogado, e a primeira vista, com motivos. Falou-me que o advogado nada faz em seu favor.
Só perdeu a razão quando perguntou-me, em tom afirmativo: "O cliente não é o patrão do advogado!?"
Minha resposta foi instintiva, segura, senti-me atingido: "Não meu amigo, não é, o advogado não tem patrão. Nem governo, nem juiz, nem papa, nem ninguém é o patrão do advogado; se é que ele tem patrão, o único é a consciência. Ele tem deveres decorrentes do contrato que assinou com o senhor, mas isso não o faz um empregado seu."
O cliente estava certo em se indignar com a negligência de seu advogado, e existem meios legais de cobrar o serviço que ele se dispôs fazer. Agora dizer que o cliente é patrão do advogado, é meu dever esclarecer que não é, a advocacia está acima dessas relações.
Só perdeu a razão quando perguntou-me, em tom afirmativo: "O cliente não é o patrão do advogado!?"
Minha resposta foi instintiva, segura, senti-me atingido: "Não meu amigo, não é, o advogado não tem patrão. Nem governo, nem juiz, nem papa, nem ninguém é o patrão do advogado; se é que ele tem patrão, o único é a consciência. Ele tem deveres decorrentes do contrato que assinou com o senhor, mas isso não o faz um empregado seu."
O cliente estava certo em se indignar com a negligência de seu advogado, e existem meios legais de cobrar o serviço que ele se dispôs fazer. Agora dizer que o cliente é patrão do advogado, é meu dever esclarecer que não é, a advocacia está acima dessas relações.
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