segunda-feira, 31 de março de 2008

A Justiça nasce da pureza

"Se vossa Justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no Reino dos Céus". Jesus Cristo

Estarei neste dia 1º de abril de 2008, fazendo defesa no Tribunal do Júri. O julgamento será longo e polêmico.

O Júri é minha instituição predileta, de todas as que existem no Brasil.

Vem de tradições milenares e tem origem religiosa nas leis mosaicas.

Sempre desconfiei da Justiça feita por uma só pessoa. Para mim deveria o Júri julgar todos os casos, como acontece nos Estados Unidos.

O julgamento colegiado é tão importante, que até Deus não é uma só pessoa. São três em um: O Pai, o Filho e o Espírito Santo.

O Júri é a mais justa e democrática instituição brasileira, e só os que não o conhecem ou os que não sabem fazê-lo são os que criticam.

A máxima popular ensina que sete cabeças pensam mais do que uma. São sete corações, sete sentimentos, catorze olhos, catorze ouvidos, sete mentes. Florifica em tão belo encontro a dialética da purificação, e a Justiça só pode nascer da Pureza.

Ouvi uma frase certa vez que ficou gravada em minha cabeça: "A idéia de Justiça é a mais pura, a mais santa, a mais sublime depois da idéia de Deus".

Um comentário:

Anônimo disse...

A idéia de ser o tribunal do júri uma representação da democracia me parece um pouco confusa. Ali não tem democracia. Tem, sim, por verdadeiro, a ótica de uma parcela da população, sendo que nesse sentido, o justo e injusto nem sempre são alcançados.

André.