Estamos na semana do advogado. Daqui para sábado, dia 11, contarei grandes momentos da história universal da advocacia, seus nomes e seus feitos que bem ilustram a glória e a grandeza dessa profissão. São histórias emocionantes que me fizerem amar a advocacia.
Assim começo: França, século XVIII, Rei deposto pelos revolucionários franceses. Em clima sangrento, de terror, onde a guilhotina era a mais rápida sentença a ser proferida, o Rei Luis XVI foi submetido a um julgamento, onde todos já previam o desfecho. Ninguém queria defender o Rei, era como se a advocacia, de uma hora para outra, tivesse falhado, tivesse sumido do mapa.
Mas um advogado, Malesherbes, aceitou fazer a defesa. No dia do julgamento, Malesherbes chegou no tribunal e destemidamente vociferou: "Trago a este tribunal, a verdade e a minha cabeça, podem dispor da minha cabeça, mas não sem antes ouvir a verdade". Depois do julgamento, ambas as cabeças, a do réu e a do advogado, foram transpassadas pelas lâminas da guilhotina.
Nem o medo, nem a impopularidade, nem a morte, nem a tirania, foram capazes de deter um advogado no cumprimento de sua missão. Imagine se olhássemos para essa história e nela estivesse gravado que nenhum advogado se habilitou para defender o réu! Como nossa história seria pobre, etiquetada com a marca da covardia.! Então, eis aí um símbolo de nosso glorioso ofício, um quadro a enfeitar nossas paredes. Viva a nossa advocacia!
Assim começo: França, século XVIII, Rei deposto pelos revolucionários franceses. Em clima sangrento, de terror, onde a guilhotina era a mais rápida sentença a ser proferida, o Rei Luis XVI foi submetido a um julgamento, onde todos já previam o desfecho. Ninguém queria defender o Rei, era como se a advocacia, de uma hora para outra, tivesse falhado, tivesse sumido do mapa.
Mas um advogado, Malesherbes, aceitou fazer a defesa. No dia do julgamento, Malesherbes chegou no tribunal e destemidamente vociferou: "Trago a este tribunal, a verdade e a minha cabeça, podem dispor da minha cabeça, mas não sem antes ouvir a verdade". Depois do julgamento, ambas as cabeças, a do réu e a do advogado, foram transpassadas pelas lâminas da guilhotina.
Nem o medo, nem a impopularidade, nem a morte, nem a tirania, foram capazes de deter um advogado no cumprimento de sua missão. Imagine se olhássemos para essa história e nela estivesse gravado que nenhum advogado se habilitou para defender o réu! Como nossa história seria pobre, etiquetada com a marca da covardia.! Então, eis aí um símbolo de nosso glorioso ofício, um quadro a enfeitar nossas paredes. Viva a nossa advocacia!
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