Mais uma epopéia em homenagem a Semana do Advogado, agora é a vez do Brasil, Araguarari, Minas Gerais, século XX. Dois irmãos, Joaquim e Sebastião Naves, foram acusados de matar um cidadão de nome Benedito. Sofreram toda a sorte de torturas policiais, sendo que a própria mãe foi estuprada na frente deles para acusá-los do crime.
Em favor dos Naves, ergueu-se a voz do desassombrado advogado João Alamy Filho, que conseguiu absolvê-los nas duas vezes que foram a júri popular, mesmo diante de toda a pressão da Polícia, do Ministério Público e do conivente juiz. Quando o Ministério Público apelou mais uma vez da absolvição, o tribunal acatou o recurso e condenou os Naves a 25 anos de cadeia.
Passados 16 anos do crime, a suposta vítima apareceu viva. As pessoas da cidade se perguntavam, aterrorizadas: "Será o Benedito?" Ele tinha ido embora sem avisar, e nem sabia do que acontecia na sua terra. Um dos irmãos Naves já tinha morrido na prisão, e o outro era praticamente um caco de gente, quando o Benedito apareceu.
Durante todo esse período o advogado se manteve incansável na defesa. Ao ler o livro O Caso dos Irmãos Naves, de autoria do próprio Alamy filho, quando eu ainda era estudante de direito, lembro-me de como isso me causou forte comoção íntima. O juiz que cassava as decisões do júri, ao saber do erro judiciário cometido, exclamou aos céus: "Deus tenha misericórdia de minha alma". João Alamy Filho registrou seu nome no Olímpico de nossa profissão. Viva mais uma vez a nossa advocacia!
Em favor dos Naves, ergueu-se a voz do desassombrado advogado João Alamy Filho, que conseguiu absolvê-los nas duas vezes que foram a júri popular, mesmo diante de toda a pressão da Polícia, do Ministério Público e do conivente juiz. Quando o Ministério Público apelou mais uma vez da absolvição, o tribunal acatou o recurso e condenou os Naves a 25 anos de cadeia.
Passados 16 anos do crime, a suposta vítima apareceu viva. As pessoas da cidade se perguntavam, aterrorizadas: "Será o Benedito?" Ele tinha ido embora sem avisar, e nem sabia do que acontecia na sua terra. Um dos irmãos Naves já tinha morrido na prisão, e o outro era praticamente um caco de gente, quando o Benedito apareceu.
Durante todo esse período o advogado se manteve incansável na defesa. Ao ler o livro O Caso dos Irmãos Naves, de autoria do próprio Alamy filho, quando eu ainda era estudante de direito, lembro-me de como isso me causou forte comoção íntima. O juiz que cassava as decisões do júri, ao saber do erro judiciário cometido, exclamou aos céus: "Deus tenha misericórdia de minha alma". João Alamy Filho registrou seu nome no Olímpico de nossa profissão. Viva mais uma vez a nossa advocacia!
Um comentário:
Injustiça diante da verdade não é fácil de aceitar. Nesse caso o tempo foi capaz de mostrar a verdade. Fico a examinar o que é o merecimento. Entregar ao tempo !
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