"Quem julgar o caso em sã consciência não poderá negar que ele procedeu como humanamente lhe era possível proceder".
Frase proferida no júri pelo grande criminalista Evaristo de Moraes, no patrocínio vitorioso da causa de Dilermando de Assis, que matou, em legítima defesa, o famoso escritor Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, no ano de 1909, na cidade do Rio de Janeiro.
O que me chamou a atenção na defesa foi a expressão "em sã consciência". É uma expressão conhecida, que já ouvimos falar em muitas oportunidades. Mas resolvi estudá-la melhor, meditando sobre sua força persuasiva.
A sã consciência é a consciência evoluída, saudável, limpa, imparcial, livre de preconceitos, de prejulgamentos, de influências indevidas. Com a sã consciência podemos encontrar o caminho mais certo a seguir, a decisão mais correta a tomar.
É dessa sã consciência que nós precisamos diariamente em nossa vida para sermos mais justos, mais éticos, mais verdadeiros, mais profissionais.
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