Praticamente todos os manuais de oratória reservam um lugar especial para falar a respeito do discurso lido. Já ouvi alguém dizer - me parece que foi Léo da Silva Alves, no livro A Arte da Oratória - que 80% de um discurso de improviso se constitui de inutilidades.
Um discurso preparado, planejado, elaborado com antecedência é acima de tudo um respeito para com os ouvintes. E em algumas ocasiões, como dito, deve esse discurso ser lido, e em outras, não, pode-se seguir um roteiro, um esquema, um plano.
São praticamente unânimes os conselhos dos comunicadores a respeito de como se ler um discurso.
No discurso lido devemos manter contato visual com os ouvintes, em momentos estratégicos da mensagem. Geralmente, mas nem sempre, o início dos parágrafos e os finais, os momentos de maior impacto da mensagem, devem ser feitos olhando para plateia, de forma ampla, prestigiando a todos.
Os gestos devem ser comedidos. Leves movimentações do corpo são aconselháveis. O discurso escrito deve ser segurado com as duas mãos, só afastando uma quando for utilizá-la para a realização dos gestos.
No texto escrito podem ser usados, a seu critério, cores ou outros sinais indicando o momento de uma ênfase, de uma pausa, de um olhar para a plateia. As letras devem ser legíveis e as páginas enumeradas.
Por fim, o treino é outro segredo dos campeões. Treinar o discurso na frente do espelho, gravá-lo e depois observá-lo, isso até sentir segurança para proferi-lo com todos os ingredientes da boa oratória.
Um comentário:
Bom dia, Sanderson,
Compartilhamos da mesma opinião, acho discurso lido, muito respeitoso para quem ouve, afinal grandes oradores já passaram pelo aqueles terriveis momentos de branco total.
Um Abraço!
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