Muitas vezes o diálogo entre as pessoas não flui, é travado, é desconfortante. Ficar entre pessoas com as quais não há identificação é algo muito próximo do desespero.
Krishnamurti, grande sábio do século XX, no seu livro A Primeira e Última Liberdade, esclarece que o diálogo entre as pessoas que não conservam entre si um certo grau de afeição é extremamente difícil. Para que a comunicação genuína se realize é preciso que haja aproximação de valores, de ideias, de buscas, de sonhos.
Em relação aos livros é a mesma coisa. Entre o leitor e a obra deve existir uma espécie de sincronicidade consciencial. É assim que vejo o gosto que tenho pelo pensamento de Krishnamurti porque me ensina a me amar mais, a me conhecer mais, a revolucionar meu mundo inteiror, a cultivar a liberdade em todos os seus aspectos.
Krishnamurti foi grande orador, tendo sido educado para ser o instrutor do mundo. O caminho que nos aponta é o do autoconhecimento. No alto conhecimento nossa capacidade de comunicação se sublima, alcança o céu, e nossas palavras se tornam verdadeiras, honestas, autênticas, impactantes, benditos instrumentos de orientação e salvação para todos aqueles que procuram.
2 comentários:
Bom dia,
Como sempre adorei os artigos!
parabéns!
Não conhecia Krishnamurti, muito bom.
abç
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