Todos nós sabemos da importância que tem o dinheiro em nossa vida, argumentar em torno é cair no campo da obviedade.
Não devemos condenar o dinheiro como coisa do diabo, nem pensarmos que é coisa de rico corrupto, como compreendem alguns. Com o dinheiro devemos manter uma relação de respeito, utilizando-o sempre em ações positivas.
Vale lembrar a lição: do dinheiro você não é o servo, é o mestre.
Fala-se que advogado só pensa em dinheiro, que são carniceiros, avarentos e quejandos. Existem sim advogados desse jeito, mas sabemos que não é só na advocacia. O problema reside na formação moral de cada indivíduo.
Quanto mais elevação ética e espiritual tiver o profissional menor será a servidão de sua alma ao dinheiro. Verá ele que a paz, a consciência tranquila, seu bom nome, tem tanto valor quanto o dinheiro; não quer este último em detrimento dos primeiros.
Assim aconselha Benetido Calheiros Bomfim, um dos mais provectos advogados brasileiros, em seu livro Conselho aos Jovens Advogados:
"Ressalta o Código de Ética da OAB, em seu intróito, que cumpre ao advogado exercer a advocacia com despreendimento, jamais permitindo que o anseio de ganho material sobreleve à finalidade social de seu trabalho, devendo aprimorar-se no culto dos princípios éticos e da ciência jurídica, de modo a tornar-se merecedor da confiança do cliente e da sociedade como um todo, pelos atributos pessoais e pela probidade profissional".
Também consta no Código de Ética do Advogado o dever de preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza, a veracidade, a honestidade, a lealdade, a boa-fé, o decoro e a dignidade de sua profissão.
Agindo dessa maneira, o ganho material que advier de nossa profissão virá livre das vibrações horrorosas da ganância e da perfídia, e nossa consciência poderá repousar serenamente na rede de nosso lar.
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