Quando entrei numa enorme livraria fui reportado às lembranças da Biblioteca de Alexandria. Milhões de livros, em todas as áreas do saber humano. Quanta magnificência! Senti-me um humilde conhecedor de nada.
Mas essa sensação me fez ouvir as palavras do mestre grego: "Só sei que nada sei". Ri de mim mesmo, ri de muitos. Quanta ignorância pensar que se sabe de tudo! Perdoai-nos, Senhor, somos ainda inconscientes".
Fico às vezes a sentir quanto sofrimento há nas almas que têm sede de conhecimento. Quando encontrarão o que buscam? Que jornada sofrida, mas nobre!
Ao entrar em um Templo vejo a frase esculpida do Cristo: "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". É água para saciar a sede, para limpar a alma, para purificar a vida. Diante de ti, ó Conhecimento, ergo meus olhos e anseio tuas águas, tão saciantes e tão límpidas, tão prazerosas e tão angelicais!
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