Quando os advogados vão ficando mais experientes se ligam mais nas histórias, nas crônicas, nos contos, nos causos forenses do que nos tratados jurídicos.
A linguagem é menos jurídica e mais mítica, mais literária, mais poética, mais profunda.
O juridiquês sede lugar para o português simples, direto, coloquial, telegráfico. Frases curtas, textos menores, palavras sem floreios, raciocínio claro, sem exibicionismos, sem academicismos.
Só na simplicidade é que o grande se mostra. É como se o direito não coubesse mais num simples código, que precisasse da linguagem da poesia, da infinitude do céu para revelar toda a sua riqueza.
Um comentário:
Belíssimo!
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