Elias Farah, no livro Caminhos Tortuosos da Advocacia, nos ensina que "a verdadeira eloquencia consiste em dizer útil e conveniente tudo o que seja necessário, mas tão somente o necessário".
E continua: "A regra é simples: o advogado não deve fazer afirmações despicientes no processo, principalmente se carentes de relevância jurídica. O advogado tem o direito, senão também o dever de dizer, quando necessário, tudo o que interesse à eloquencia das suas razões, mas há uma arte de dizer só o necessário. Os fóruns estão entulhados de palavras inúteis. Ser palavroso nunca foi predicado dos sábios, ou dos prudentes".
Fica aí a lição para que possamos exercitar, em todas as oportunidades, a arte de dizer só o necessário, sem olvidar, que a objetividade jamais deve prescindir de outras qualidades, tais como a pertinência e a profundidade de nossas palavras.
Relebremos os antigos que, ao falarem a respeito da eloquencia a seus discípulos, davam esse toque de mestre : Esto brevis et placebis. Seja breve e agradarás.
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