A palavra é cortada, silenciada, vergada, cassada, perseguida, pela truculência das armas, das leis injustas, dos homens maus.
Mas é com a palavra que esses regimes são derrubados. Chega um momento em que ela reage, arrebata, como a força das águas, dos ventos, do fogo. É energia que mobiliza, agita, rebela, desejando florescer.
Como dizia Rui Barbosa, " a palavra, nessa atmosfera eletrizada, adquire estranha sonoridade, lampeja, deflagra, atroa, fulmina". "A palavra, como a funda de Davi, abate os violentos e faz tombar os fortes" (Anatole France). E não tem ditadura que se sustente.
A palavra desabrocha e floresce exalando toda a fragrância no parto dos sentimentos e dos pensamentos.
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