Por exemplo, o orador precisa por um ponto final no seu discurso, que não pode se extender indefinidamente, causando afobação nos ouvintes.
Um discurso bem feito, além de ter ponto final, tem ponto parágrafo, tem ponto de interrogação, tem ponto de exclamação, tem ponto e vírgula.
Todos os grandes discursos da humanidade tocaram no ponto certo, no alvo, na essência, na substância, na veia! E por isso se perpetuaram nas memórias dos livros.
Quando eu era menino minha mãe não deixava ninguém mexer e nem mesmo olhar na panela da cocada, porque isso dificultaria o encontro do ponto apropriado, aquele que tornaria a cocada firme e de bom gosto para o consumo.
O bom orador é aquele que sabe dar o ponto, que sabe encontrar o ponto, que sabe tocar no ponto, que zela pelo ponto, o ponto certo da grande arte do convencimento.
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