terça-feira, 23 de agosto de 2011

As crenças penalizantes

No livro Como se Expressar em Público, de autoria de Jean-Denis Ménard, conheci a expressão crenças penalizantes.

São aquelas atitudes e compreensões que escravizam, tendo a natureza de verdadeiras penas, sanções, sofrimentos, que limitam o progresso individual e que trava o amadurecimento mental.

O autor cita exemplos:

"Crer que eu seja perfeito".

"Crer que eu devo ser amado por todo mundo".

"Crer que as pessoas devam estar disponível para mim todo tempo que eu quiser".

Jean-Denis Menard também fala dos pensamentos automáticos:

"Não vou conseguir".

"Eles não querem me escutar".

"Sou sempre o último a lista".

E muitos e muitos outros exemplos podemos trazer à tona a respeito das crenças penalizantes:

"Estou sempre certo".

"Ninguém me ama".

"Ninguém me entende".

"Vivo para sofrer".

"Ninguém se importa comigo".

"Ninguém me dá atenção".

"Só me escolhem para ser o Judas".

O candidato a orador, a comunicador precisa abandonar essas crenças negativas a respeito de si e do mundo, se quiser ser um orador maduro e bem resolvido.

Além disso cabe ao orador saber lidar com essas pessoas complicadas, que certamente encontrará pelo caminho. Muitas vezes o sucesso ou insucesso de suas intervenções dependerá de sua habilidade de conduzir ouvintes que sofrem de crenças penalizantes.

Existem até livros que ensinam como lidar com pessoas difíceis. É uma habilidade relevante que um comunicador vitorioso precisar dominar.

2 comentários:

Kelce disse...

Olá, doutor, bom dia!

Não conhecia este livro. Gostei muito da indicação.

Abraços,

Profª Kelce

Sanderson Silva de Moura disse...

Olá professora Kelce,

Gostei desse livro. Fala da oratória de forma diferente de outros livros.

Sanderson