terça-feira, 26 de abril de 2011

Confúcio: "seja a melhor versão de si mesmo"

Mais uma vez escrevo a respeito de Confúcio, que, juntamente com Jesus, Osho, Sócrates, Buda, Gandhi e Krishnamurti, ocupa um lugar privilegiado neste blog.

Não sou um confucionista. Tenho largado esse negócio do apego a ismos. Comunismo, catolicismo, trotskismo, confucionismo. O homem que se rotula se limita e cria conflitos para si mesmo.

Antigamente também cantava nas praças do país: "ideologia quero uma para viver". Hoje não quero nenhuma delas porque anseio viver com mais qualidade de vida, com mais consciência, com mais plenitude.

Assisti ontem a noite o filme A Batalha pelo Império, que conta a vida de Confúcio, esse grande pensador, que trouxe uma contribuição inestimável para a história da consciência humana.

Confúcio foi um pregador da Ética. Queria implantar no mundo o reino da civilidade, do respeito, da prosperidade, da felicidade e da harmonia entre os homens. Por tudo isso foi perseguido e exilado, e sofreu os maiores tormentos que um homem pode imaginar, mas nunca abdicou de seus ideais, apesar das tentações do poder, da fama e da luxúria.

Quando vejo uma autoridade abusando de seu poder ou mentindo ou se acovardando ou deixando de cumprir seu dever ou se corrompendo ou se iludindo com a fugacidade de seu mando, imagino a escuridão mental em que ela se encontra.

Confúcio lutou contra todo esse tipo de gente e pugnou pela reforma íntima do homem, deixando um legado de ensinamentos morais em prol da humanidade, que não podem ser desconhecido daqueles que anseiam em "ser a melhor versão de si mesmo".

Um comentário:

wellington silva disse...

Os grandes homens da história só são reconhecidos como heróis após a morte, porque muitas vezes os seus pensamentos estão anos luzes à frente de suas sociedades.
O preço a ser pago por ser diferente é sempre alto, mas se não pudermos mudar o mundo que mudemos pelo menos nós mesmos.