quinta-feira, 11 de março de 2010

A mais elevada das artes

Desde os meus tempos de líder estudantil tive uma forte admiração pelo filósofo e poeta Henry Thoreau, que com a sua teoria da desobediência civil, embalava minha alma rebelada.

Verdadeiros grandes homens do mundo receberam de Thoreau a energia de suas palavras de fogo, Tolstói, Gandhi, Martin Luther King.

Hoje leio Thoreau com uma visão mais intimista, mais interior, mais transcendental. Por esses dias encontrei-me com uma frase dele que tenho meditado, procurando vivê-la:

"Uma coisa é ser capaz de pintar um quadro especial ou esculpir uma estátua, produzindo assim alguns objetos de beleza; mais é muito mais glorioso esculpir e pintar a própria atmosfera e a maneira pela qual vemos o mundo. Influir na qualidade do dia - esta é a mais elevada das artes".

Sempre alimentei um desejo quase que impossível de pintar, de esculpir, de desenhar. Às vezes vejo na minha imaginação um belo quadro, vejo os encantos das belezas da natureza, mas não tenho o talento para reproduzi-las. Ter esse dom é glorioso.

Mas Thoreau ensina que podemos pintar, esculpir, desenhar esse dia que vamos viver. Isso é ainda mais glorioso. Buscar ser feliz, cumprir com seus deveres, ser gentil, ser positivo, fazer o bem e tantas outras coisas que o milagre da arte pode conter. E pensando nessa frase de Thoureau é que escrevo esse texto como parte essencial desta arte que quero viver.

2 comentários:

Élito Martins Farias disse...

valeu meu amigo sanderson por esta mensagem.
compreendo que ser feliz é inevitável, pois nossa natureza oculta, que está além dos opostos, é uma mesma realidade de justeza e beleza.

Élito

Sanderson Silva de Moura disse...

Caro Élito:

Nossa natureza é crística, búdica, e como você diz devemos encontrá-la para sermos felizes.


abraços

Sanderson