Esse grande revolucionário deixou em meu espírito marcas indeléveis, tendo me influenciado, em grande medida, no meu próprio estilo de advogar.
Sempre lembro de uma de suas belas frases: " O grande orador quando fala, por sua garganta passa a voz de Deus".
Foi o grande advogado da Revolução Russa, e o seu principal operador, e o seu principal escritor, e o seu principal orador.
Foi o belo advogado, que com coragem enfrentou os inomináveis Processos de Moscou, defendendo-se com maestria, e acusando com intrepidez.
Na história política, ainda não vi exemplo maior de revolucionário, de comandante, de líder, de comunicador de massas.
Dele, assim falou Hélio Sodré, em História da Eloquência Universal:
"Ele rebentava rochas, troava, sacudia, mas não aturdia nunca a si próprio, estava sempre alerta, apreendia com seu ouvido finíssimo, todos os ecos, aparava os golpes das objeções, derrubava, às vezes, sem piedade, como um ciclone, os obstáculos que encontrava".
Antes de morrer, vítima da longa mão criminosa de Stalin, fez o seguinte pedido a sua esposa:
"Abre, por favor, minha amada, as portas deste quarto, para que eu possa ver o sol, as flores, sentir o perfume da brisa, para que eu possa ver o céu tão alto, tão azul, tão vasto, ver o brilho radiante do futuro humanidade, livre de todo mal, livre de toda a desgraça".
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