Para o criminalista Romualdo Sanches Calvo Filho, em seu livro Manual Prático do Júri, os jurados não vêem com bons olhos o tribuno agressivo, deselegante, sem compostura, devendo ele, por isso, afastar-se desses comportamentos, visto que esse proceder poderá fazer a diferença no momento da votação, pois os juízes leigos valorizam as atitudes e o equilíbrio emocional do orador.
E ao falar dos apanágios do grande tribuno do júri, assim nos ensina o criminalista, com base em sua larga experiência na instituição:
São apanágios do grande tribuno do júri, entre outros, a elegância, a cordialidade, a vivacidade, a eloqüência, o equilíbrio - aliás, muito equilíbrio -, fatores estes que não são incompatíveis com a pronta energia do tribuno, não havendo de se confundir humildade com submissão e pacifismo com passividade.
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