sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Habilidade com as palavras e eficácia nas ações

Deve ser a missão de quem quer ser um verdadeiro orador entender a oratória desde o seu nascimento; entender a sua trajetória até os dias atuais; seus fios interconectados com a filosofia, com a poesia e a literatura, com o direito, com a mitologia, com a política, com a história, com o transcendente. Conhecer seus grandes representantes, suas grandes ideias, seus grandes feitos. Ter da oratória um conhecimento sólido, vasto, íntimo. 

A oratória renasce nos dias atuais; a arte antiga tem ganhado um novo impulso pelo mundo, e nós aqui no Acre, estamos acompanhando esse novo despertar por meio da Escola de Atenas, que ensina oratória de um jeito original, ligada à antiguidade clássica e às modernas ideias sobre a arte de bem falar. 

Este livro, Breve História da Retórica Antiga, de Armando Plebe, cumpre um papel relevante na formação do orador. Um dos registros mais antigos do valor do ensino da oratória está narrado em Ilíada, livro de Homero, que conta a Guerra de Tróia, ocorrida por volta de 1.200 anos a.C. Narra-se que, Peleu, o pai do jovem Aquiles, deu como professor e amigo ao filho, Fênix, para que este ensinasse o famoso guerreiro a arte da "hábil palavra e a capacidade para realizar façanhas". 

E modernamente, ao renascer a nobre arte da retórica, renascem juntos os homeros, os peleus, os fênix, os aquiles, em todos os lugares onde existem homens e mulheres cultores da bela arte.

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