Li por esses dias uma frase de Viktor Frankl, um sobrevivente do holocausto nazista, que escreveu um livro bem inspirador, intitulado Em Busca de Sentido. A frase dizia assim: "O homem é um ser essencialmente autodeterminante".E deu um forte exemplo. Muitos prisioneiros dos campos de concentração de Hitler, ao serem enviados para os fornos de cremação, morriam como porcos nojentos, enquanto outros morriam com a dignidade dos santos, entoando uma canção em que o salmista proclamava : "Ainda que eu tenha que caminhar pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum, porque tu, Senhor, guarda todos os meus caminhos".
Quando li essa história, lembrei-me de outra, que bem esclarece porque o homem quando quer, constrói seu próprio destino, se autodetermina, apesar de todos os obstáculos.
Havia dois irmãos, e o pai era um alcóolatra. Um dos filhos se tornou um alcóolatra também, e o outro se tornou um estudioso, um trabalhador, um homem de bem.
Certa vez, um pesquisador perguntou ao primeiro porque ele tinha se tornado um alcóolatra, e ele respondeu que foi devido ao exemplo de seu pai. Ao segundo fez a mesma pergunta, ao que ele respondeu da mesma forma que o primeiro: foi devido ao exemplo de meu pai.
As histórias mostram que tudo depende da maneira como resolvemos ver a vida. Para usar uma expressão dos psicólogos, depende da gestalt, do foco, das escolhas que fazemos. O homem é um ser essencialmente autodeterminante! Querendo, ele pode definir seu próprio destino.
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