No Decálogo do Advogado, diz Santo Ivo, o padroeiro do advogados: "Não é louvável que um advogado aceite causas superiores ao seu talento, às suas forças, ao tempo que, muitaz vezes, lhe faltará para preparar honestamente a defesa".
Não existe demérito em dizer: "Não, não vou pegar essa causa, não vou dar conta, não tenho o tempo suficiente para isso, não é minha área de atuação, isso está acima de minhas capacidades técnicas, embora esteja precisando de dinheiro, embora essa causa me dê fama momentânea, não, não vou entrar nesse desassossego, nessa barca furada".
Causas assim constantemente batem à porta do causídico, muitas vezes em forma de tentação, tentação da fama ou do dinheiro. É melhor resistir a essas tentações do que pagar pelo alto preço do descrédito, da má-fama, da desídia, do desprezo profissional a que poderá se submeter pela violação do 7º mandamento de Santo Ivo.
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