Hoje tive que exercer com muito esforço, suor e determinação o que chamamos de domínio de si, para não dizer umas verdades para um procurador de justiça.
Foi melhor assim; para mim, para ele, para a boa convivência entre advocacia e Ministério Público. Às vezes temos que engolir alguns sapos, e sem o autocontrole isso não é fácil.
Diziam os antigos gregos que o domínio de si é o supremo domínio.
Exatamente por esses dias lia o livro Lições Zen: A Arte da Liderança, compilado por Thomas Cleary. É um conjunto de textos que ensinam, à maneira Zen, a arte de liderar a si mesmo e os outros.
E para não dizer umas poucas e boas para o procurador, a lembrança da leitura foi providencial. O título do texto é Domínio Interior, Retidão Exterior, e diz com simplicidade:
"Quando eu era jovem ouvi essas palavras de meu pai: ' Sem domínio interior, não se pode ficar de pé; sem retidão exterior, não se consegue agir'. Essa frase vale praticar por toda a vida; nela está resumida a obra dos sábios e dos santos. Sem isso, tudo perde a ordem".
Graças a Deus, graças à lição dos sábios e dos santos, é que aqui estou de pé e agindo, contando a história, e sentido ordem dentro de mim mesmo, após dominar uma vontade voraz de dizer umas verdades para um procurador de justiça. Foi melhor assim!
terça-feira, 21 de junho de 2011
Foi melhor assim!
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Um comentário:
Sanderson gostei muito desta postagem, pois me foi muito útil hoje, por que passei por uma ocasião parecida com a sua, mais foi melhor eu ter me controlado e não fala tudo o que deu vontade, na hora lembrei da frase que eu li aqui, neste momento usei o meu domínio para poder me controla.
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