terça-feira, 11 de maio de 2010

O homem ecumênico

Do livro o Cipreste no Jardim, de Osho:

"A vida deve ser multidimensional; então ela é rica. Busque, descubra, investigue novas coisas e torne a vida mais rica possível.

A vida deve ter muitas cores, como um arco-íris. Todas as cores devem estar presentes. Uma pessoa só pode ver Deus quando se torna igual a um arco-íris, com todas as cores absorvidas - sem nada sacrificado, nada excluído, tudo incluído."

Isso é o verdadeiro ecumenismo, sorver de todas as fontes, beber da água da vida em todas as religiões, que são caminhos diferentes que conduzem a Deus.

Ser um homem ecumênico, um homem síntese, um homem total, não é uma das tarefas mais fáceis do mundo da espiritualidade. Nessa caminhada temos que passar pelo vale tenebroso das contradições e da insegurança, e poucos são os que conseguem.

Se apegar a algum ismo, islamismo, espiritismo, judaísmo, budismo, cristianismo, taoísmo... têm sido a saída mais confortável, cada um reivindicando para si a condição de "a verdadeira religião".

Se não corrermos, se não nos acovardarmos, se tivermos firmeza para superar o violento choque das contradições, cresceremos, nascerá em nós a integração, florescerá o verdadeiro homem ecumênico, universal, capaz de ver com o coração e com a razão a presença da divina luz, em cores diferentes, em todas as manifestações religiosas.

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