Conta o pastor que certa vez abriu o jornal de domingo, no caderno de classificados e na seção de empregos viu muitas, dezenas, centenas, milhares de ofertas.
No domingo seguinte viu publicado os mesmos anúncios. Ficou inconformado porque eram bons empregos, com benefícios e salários altos.
Curioso com aquela situação pegou o telefone, ligou para o lugar e perguntou a atendente se a vaga tinha sido preenchida. A resposta foi não. Perguntou o por quê. A voz suave respondeu: "O nível da maioria é muito fraco".
Diz que retrucou: "Que nível? Social? Cultural? Econômico? Que nível?"
Aquela voz novamente o respondeu: "O nível de comunicação. É muito baixo, é muito pobre".
Ensina, o Pastor, que pelo nosso modo de falar, somos rotulados de simpáticos ou antipáticos, passivos ou ativos, inteligentes ou bloqueados, estúpidos ou tranquilos, claros ou confusos, emotivos ou racionais.
Lembro-me de uma frase de Sócrates que bem fortalece o que disse o Pastor: "Fala para que eu te conheça".
Em qualquer profissão, em todas as situações da vida precisamos saber nos comunicar. A vida é comunicação. E hoje já está mais do que provado que o nível de comunicação de uma pessoa catapulta ou sepulta os sonhos que ela embala.
Vivemos numa época em que o falar bem vem ganhando grande importância e as pessoas que são sensíveis aos sinais dos tempos procuram aperfeiçoar sua comunicação, esse dom que Deus nos deu para participarmos da obra da evolução.
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