Em entrevista ao site Conjur, o conceituado advogado Luiz Olavo Baptista, professor da USP, juiz da Organização Mundial do Comércio e uma das maiores autoridades do país em Direito Comercial Internacional assim falou a respeito das qualidades do bom advogado, que comento com minhas próprias palavras:
A primeira delas é a integridade. A segunda é a fortaleza. A terceira é inteligência. A quarta é a empatia.
E continua: "O advogado precisa gostar das pessoas. Se o sujeito não gostar das pessoas não dá para ser advogado. Tem que amar a humanidade, porque no fim o que se faz como advogado é ajudar os outros a resolver problemas".
Gostei muito quando o advogado falou a respeito da regra que usa para selecionar suas causas, porque assim tenho agido também.
"Se, numa entrevista inicial, eu percebo que por alguma razão não vou conseguir gostar da pessoa dou um jeito de não pegar o caso. Sei que não vou poder ser o advogado que devia ser. De sujeitos que tem uma mesquinhez muito forte, tão aparente que mexe comigo, eu não pego o caso."
Boas lições, pois aprecio o conhecimento que nasce da experiência.
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