segunda-feira, 22 de junho de 2009

Os verdadeiros magos da comunicação

Conta Lair Ribeiro, no seu livro Magia da Comunicação, que conheceu um doutor em comunicação. Ph.d, em Orford que se candidatou a síndico de um prédio e só obteve dois votos: o dele e o da esposa.

Conheceu, também, numa fazenda no interior de Minas Gerais um velho camponês, analfabeto, que tinha uma conversa fascinante que todo mundo adorava escutar.

Realmente, uma grande diferença.

Vejo que faltou no primeiro o que transbordava no segundo: a vida que anima a palavra, e que se traduz em carisma, entusiasmo, simpatia, empatia, humildade, jeito, vivacidade, coração, atributos fartos nos verdadeiros magos da comunicação.

Lembro-me de uma frase do grande promotor de Júri Edilson Mougenout Bonfim, que dizia: Não há doutorança em Coimbra que outorgue a alguém o título de bom tribuno, de exímio criminalista, nem pós-doutorado no estrangeiro que confira sapiência, inteligência, ou apenas e tão somente, ética a alguém.

Fica aí os exemplos e as reflexões para quem se interessa pelo estudo da palavra, seja em que profissão for.

3 comentários:

João Arthur dos Santos Silveira disse...

As palavras têm poder! O verdadeiro poder.
Todos os dias nos deparamos com situações em que a escolha da palavra correta pode desaguar no sucesso ou no fracasso.
Aquele que sabe usar e respeitar o poder das palavras tem não somente um dom, mas uma função social. A palavra deve ser usada sempre em prol daquele que necessita.

Aldous Huxley, escritor britânico, nos ensina que pelas palavras elevamo-nos acima dos brutos. Mas é também pelas palavras que, não raro, descemos ao nível dos seres demoníacos.

Usá-las e respeitá-las!

Abraço a todos!

Anônimo disse...

Na ausencia de uma palavra justa, amiga ou mesmo indignada. Cale-se.
É tão simples e ao mesmo tempo tão difícil de alcançar esse dicernimento.
A maledicencia, a fofoca a pura maldade eis as deusas a que todos preferem servir.

Maria Clara

João Arthur dos Santos Silveira disse...

Concordo!
Como diz um sábio brocardo latino "Vel taceas vel miliora dic silentio" que, em uma tradução literal, seria "ou te calas ou dizes algo melhor que o silêncio."

Abraço!