Dos anos 90 para cá, a advocacia vem se tornando mais empresarial, abandonando o romantismo de outrora, que empolgou gerações nas palavras de Evaristo de Morais, Sobral Pinto, Evandro Lins e Silva, Valdir Troncoso Peres, e tantos outros.
Proliferam livros a respeito de como administrar escritórios, de como captar clientela, de como otimizar o funcionalmento dos serviços advocatícios, de como ter sucesso financeiro, de como impressionar nos eventos sociais.
De certa forma, futiliza-se a advocacia, contrariando os ensinos clássicos de Rui Barbosa: "...não fazer da banca balcão, ou da ciência mercatura".
Urge fortalecer a escola da advocacia romântica. Ela tem poucos discípulos, precisamos dar seguimento a linhagem nobre desses advogados, que enfrentam as borrascas de todo naipe, servindo a justiça com bravura e independência, fazendo florescer as mais belas palavras nas páginas da história judiciária.
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