O júri é um funil, só passa e fica quem tem vocação. Já vi gente perder e chutar as cadeiras de raiva, espraguejar contra o júri, só ser a favor dele quando se está ganhando, mas esses duraram pouco na instituição, ninguém pode ganhar sempre.
Perdendo ou ganhando, o tribuno, mesmo chorando ou sorrindo por dentro, deve manter a serenidade, deve manter o autodomínio, deve manter a elegância das tradições do júri. O importante é a consciência do dever cumprido.
O júri entendeu por bem condenar meu constituinte. Como antes ela já tinha cumprido uma parte da pena, ficará no regime semiaberto, recorri e ele ganhou o direito de apelar em liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário