Senti logo o tom provocativo e arrogante e baixo da pergunta. Respondi-lhe, mansa e claramente, como diz o poema Desiderata: "De um ponto de vista subterrâneo é bom para todos nós. Policiais, juízes, promotores, peritos, estariam todos desempregados se não houvessem as violações da lei. O que seria da profissão do médico se não houvesse a doença; e onde estariam os pastores, padres, os psicológos etc, sem não houvessem o pecado, as neuroses, as aflições do espírito".
Mas ele queria enlamear a minha profissão, e isso eu não permiti. E depois falou, desconfiado: "É mesmo, não havia pensado assim tão amplamente". O juíz deu-me um leve sorriso de aprovação. É, talvez agora ele, o promotor, pense duas vezes antes de reproduzir suas indelicadezas com advocacia.
2 comentários:
Estou de passagem pelo o seu blog, e acabei de ler As indelicadezas com a advocacia, muito oportuno o seu embate com o promotor esquadrado dentro do autodomínio e seguro de uma sabedoria privilegiada, fruto do esforço dos que buscam, dos que se preparam a cada dia com persistência e disciplina, os que acordaram e tem o compromisso de ampliar o nível de conhecimento e da sabedoria, ampliar o nível de visão, ampliar a miopia dos que ainda não sabem enxergar com os olhos do espírito, portanto a literatura do autoconhecimento é olho que nos proporciona a enxergar os horizontes do infinito e do eterno, meus parabéns por praticar a sua profissão de advogado com exemplos para que a vida seja digna e justa para todos.
Respeitosamente,
Pedro Freire
Jordão-Acre.
Seja novamente bem-vindo Pedro Freire.
Gostei de lhe conhecer, gostei de sua visão de mundo.
Valeu por suas preciosas palavras, procurarei honrá-las me tornando cada dia melhor, para chegar um dia a ser merecedor delas.
Fraternos abraços,
Sanderson
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