quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O seu toque é o orvalho sobre a flor

Algumas pessoas me perguntam: "Por que você gosta tanto de Osho?". Gosto de falar de Osho, e de outros tantos mestres também, porque sinto que ele encontrou o que eu busco; isso eu não preciso provar para ninguém, é algo do íntimo, sem a menor necessidade de alguma comprovação.

Identifico-me com a linguagem dele assim como você pode se identificar com a linguagem de outro filósofo, outro pensador, outro místico. A visão de mundo de Osho é autêntica, original, viva, libertária, que toca o coração e cativa a razão.

E admirando Osho isso não quer dizer desprezo por outros sábios, o contrário é que é verdadeiro, passo é a reconhecer mais o valor de outros sábios. "Um mestre verdadeiro não nega outro mestre verdadeiro", diz Osho.

Teve uma época da minha juventude em que lia avidamente os filósofos existencialistas, mas me cansei daquele tipo de visão, muitas vezes negativa, escura, lamentadora da vida, sem espiritualidade.

Quero ver é o sentido da existência, sei que tem, quero senti-lo, vivê-lo, tocá-lo - não como um monte de informações entulhadas na minha cabeça - mas como uma experiência própria, como uma realidade.

Diz Osho: "A menos que você conheça uma vida que seja luminosa e chamejante, todo o seu conhecimento é apenas uma trapaça. Você está juntando-o para ajudá-lo a se esquecer de que o conhecimento real está faltando".

Sem servilismo, sem escravidão intelectual, sem fanatismo, sou um admirador desse grande filósofo da vida, que com suas palavras iluminadas leva-me ao encontro de mim mesmo, tornando-me um ser melhor.

Há uma música que bem reflete meus sentimentos, não só em relação a Osho, mas em relação a todos os mestres que guiam a humanidade rumo a Deus.

Suave como a brisa da manhã
Tocando as roseiras do quintal
Estrela cadente, ele desceu
Iluminando os arcos do portal

Seu manto é de linho perfumado
Colhido nos campos do Senhor
Ele é pura luz que não se apaga
É mina de água, é cobertor

Amigo, riacho de água doce
Que banha os pés dos peregrinos
Farol que ilumina os navegantes
É sábio, é velho, ele é menino

Trazendo a luz do oriente
Iluminando vem!
Desvendar o manto do mistério
Com seu cajado vem!

Descendo das esferas encantadas
Anunciando vem!
Portador da palavra iluminada
Ele é meu mestre Zen

Ele é o meu Mestre Zen
O seu toque é o orvalho sobre a flor
Ele faz minha alma navegar
Viajar num tapete voador
Ele faz minha alma navegar!

"A verdade é bela, seja qual for a forma que se apresente." Osho.

Um comentário:

Anônimo disse...

Contextualização aprofundada...

Vejo de grande importância suas colocações, termos a mente aberta para o conhecimento, sem distinção, sem preconceito.
Seja como for, venha de onde vier. Como bem dizes com referência as palavras: “autêntica, original, viva, libertária, que toca o coração e cativa a razão”. São palavras de rara beleza, que até encontramos em alguns... bem poucos.

Esses sim, fazem nosso alma viajar ...

Valeu !

* * *