quarta-feira, 29 de abril de 2009

A mágica da persuasão

É o título da obra de Laurie Puhn.

Não é um livro que ensina a arte de persuadir o grande público. Como ela mesma diz, a persuasão não é algo que se desenvolve apenas nos tribunais.

Destina-se, os seus conselhos e histórias, a melhorar nossa comunicação no dia-a-dia, em casa, no trabalho, na sociedade, na igreja, seja por telefone, por e-mails, por cartas, ou no contato mais direto.

A autora, doutora em direito pela Harvad, é habilidosa advogada, especialista na mediação judiciária, ou seja, seu trabalho é levar as pessoas a comporem seus conflitos sem precisarem recorrer aos litigiosos ambientes dos tribunais. E é por essa razão que sua obra ganha maior importância, pois nasce da experiência.

Laurie Puhn enumera 35 regras de persuasão - desta ninfa que nasce da mesma fonte da poesia e da música - e que em muito nos ajuda a nos comunicarmos com mais eficiência, integridade e habilidade, nos fazendo mais atentos para o poder de nossas palavras.

Não devemos nos preocupar apenas com a quantidade de calorias que entra pela nossa boca, mas com a quantidade e a qualidade das palavras que por ela saem.

Uma das regras de Laurie Puhn, do conjunto que ela chama Método de Persuasão Instatânea, é pague com palavras. Não se paga apenas com dinheiro. Saiba agradecer, elogiar, falar bem das pessoas, usando sempre esse dom que Deus nos deu para construir, melhorar nossa comunicação interpessoal.

É um livro que serve para todas as profissões. Para o empresário, para o político, para o médico, para o advogado, para o pai de família, para o professor, para todos nós.

Após ler o livro aconselho a leitura. Sua comunicação ficará mais estilosa e emitirá vibrações mais positivas.

3 comentários:

Anônimo disse...

"...pague com palavras..."

Cuidado com a dose. Erasmo de Roterdam, em seu sábio livreto "O Elogio da Loucura", já afirmava que a Lisonja é sua irmã mais próxima, atine em cheio os corações hipócritas mas em excesso afasta os sábios e experientes.

Maria Clara

João Arthur dos Santos Silveira disse...

Talvez esse seja a máxima da persuasão: equilíbrio. Que as palavras têm poder todos somos cônscios por experiência própria. A dificuldade é saber até que ponto podemos usar determinados recursos de comunicação para alcançar o objetivo.
Numa mesma frase podemos quedar pela arrogância ou pela submissão, depende de como a falamos. É preciso um meio-termo.

Muito pertinente o comentário de Maria Clara. A lisonja pode ser a chave para abrir ou trancar a porta do sucesso no intento. Por isso o policiamento com as palavras deve ser algo constante para todos, mas principalmente para os que se utilizam delas como/na profissão.
A boa comunicação pode evitar litígios desnecessários.
Mais uma vez demonstra a arma e o escudo social que o Direito é, tendo como principal 'tática' para o êxito a boa utilização das palavras.

"Crer para Convencer."

Abraço a todos!

Angela disse...

Achei muito interessante a dica de leitura, acredito que esta leitura será importante para que eu alcance alguns objetivos com o público que eu trabalho.

Gostei daqui, ajudou a quebrar alguns paradigmas!

Um forte abraço