Ontem, depois de uma audiência, fui até a livraria Dom Oscar Homero, e lá deparei-me com um livro interessante - que aborda um tema ligado ao meu trabalho no Tribunal do Júri, - intitulado A Arte de Ler Mentes, de Henrik Fexeus, um sueco, especialista no assunto.
A oratória, num nível mais abstrato e secreto, vai além da capacidade no uso das palavras, embora delas dependa para transmitir o que foi visto e sentido e apreendido e captado no plano do sutil, do metafísico, do que vai no interior dos sentimentos e dos pensamentos dos ouvintes.
Ler mentes e interpretar gestos é uma sensibilidade tão valiosa quanto o ouro na arte da persuasão.
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