Desde cedo aprendi, na minha formação intelectual, não passar como minhas, ideias, frases, citações que aprendi, li ou ouvi de outros.
Seja no júri, numa entrevista para a imprensa, numa palestra, num espaço religioso ou político ou social, numa conversa entre amigos, num artigo ou texto na internet, sempre cito a fonte de pensamentos que não são meus, dou o crédito da autoria a quem os elaborou, os construiu, os criou.
Então digo: "Sócrates falou...", "Osho disse...", "Buda ensinou...", etc, e aí depois complemento com uma interpretação minha, com um exame meu; porque sempre achei algo sem brilho, sem espírito, sem graça, sem criatividade - uma forma sutil de furtar - uma pessoa citar uma frase que não é sua como se sua fosse.
Uma das mais bonitas virtudes do intelecto que eu acho é a honestidade intelectual. E como é tão fácil e básico perceber quando alguém passa como sua, ideia que é dos outros; só mesmo por causa da inconsciência, da desonestidade, necessitarmos de uma lei chamada lei de direitos autorais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário