Talvez seja muito ousado de minha parte desenvolver e ampliar novos conceitos e criar novas palavras para dar minha contribuição ao mundo da ciência e da arte da oratória, incorporando a ela a linguagem da sabedoria que vem do Oriente.
Então, não vejo a oratória apenas como oratória, mas como Oratória-dô. Quem pratica a oratória-dô é oradô e não orador.
Esse sufixo "dô", vem do termo chinês "tao", conceito criado pelo sábio Lao Tsé, e que segundo Kenneth Kushner, em O Arqueiro Zen e Arte de Viver, significa senda, caminho que leva a uma percepção espiritual, a uma elevação consciencial maior das artes; e a oratória é uma arte.
Por isso os japoneses dizem Judô - caminho da suavidade; Taekwondo - caminho da mão e do pé; Aikidô - caminho da unificação da energia; Karatédô- caminho das mãos vazias; Shadô - caminho da escrita (escrita espiritual); Chadô - caminho do chá (cerimônia do chá); Kendô- caminho da espada; Kiudô - caminho do arqueiro.
E baseado nisso digo oratória-dô - caminho da palavra, uma dimensão taoísta, zen, meditativa, uma concentração mística e virtuosa do uso das palavras pelo oradô.
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