Tenho um antigo caderno onde eu escrevia as frases mais impactantes que garimpava nos livros que lia; a finalidade era usá-las em oportunidades adequadas no Tribunal do Júri; cheguei a anotar quase mil delas. Chamei esse caderno de Relicário de um Criminalista.
Revendo-o ainda há pouco avistei nele um pequeno discurso de um pastor preso pela Gestapo, a polícia política de Hitler; esse discurso usei certa feita no tribunal do júri para ilustrar a insensibilidade que às vezes temos pela dor do outro; a ausência de fraternidade, de alteridade; a passividade ante as injustiças que o próximo sofre, sem sabermos que um dia estamos sujeitos a passar pela mesma situação para entendermos importantes lições da vida. Veja a grandeza deste testemunho:
"Prenderam os homossexuais, mas eu não protestei porque não era homossexual; prenderam os negros, mas eu não protestei porque não era negro; prenderam os judeus, mas eu não protestei porque não era judeu; prenderam os católicos, mas eu não protestei porque não era católico; até que um dia também eles me prenderam, e eu não ouvi o protesto de ninguém".
Revendo-o ainda há pouco avistei nele um pequeno discurso de um pastor preso pela Gestapo, a polícia política de Hitler; esse discurso usei certa feita no tribunal do júri para ilustrar a insensibilidade que às vezes temos pela dor do outro; a ausência de fraternidade, de alteridade; a passividade ante as injustiças que o próximo sofre, sem sabermos que um dia estamos sujeitos a passar pela mesma situação para entendermos importantes lições da vida. Veja a grandeza deste testemunho:
"Prenderam os homossexuais, mas eu não protestei porque não era homossexual; prenderam os negros, mas eu não protestei porque não era negro; prenderam os judeus, mas eu não protestei porque não era judeu; prenderam os católicos, mas eu não protestei porque não era católico; até que um dia também eles me prenderam, e eu não ouvi o protesto de ninguém".
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