sábado, 22 de dezembro de 2012

A cabeça apenas como adorno do corpo

Procurando há pouco um livro na minha biblioteca, não deixei passar despercebido um dos mais fortes libelos já escritos contra a mediocridade: O Homem Medíocre, do psiquiatra José Ingenieros, muito citado na área de criminologia.
 
Assim ele sintetiza um homem medíocre:
 
"É uma sombra projetada pela sociedade; é imitativo por essência, e perfeitamente adaptado a viver em rebanho, refletindo as rotinas, modas, preconceitos e dogmatismos reconhecidamente úteis à domesticidade. Ele carece de alma própria, sua alma é da sociedade. Sua característica é imitar os que vivem ao seu redor; sua cabeça é incapaz de formar ideias próprias; sua cabeça é um mero adorno do corpo".

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