O texto que segue é do jornalista Fábio Pontes em http://agazeta.net/manchetes/mpolitica/11273-pesquisa-mostra-que-advocacia-quer-renovacao-diz-sanderson-.html.
"O líder na pesquisa de intenção de voto para a eleição da OAB/Acre, Sanderson Moura, afirma que o resultado mostra o desejo da advocacia por renovação. Mesmo com quase 90% de aprovação, o atual presidente Florindo Poersch não consegue transferir para seu candidato, Marcus Vinicius Jardim, o apoio recebido. Concorrendo pela oposição, Sanderson tem 18% dos votos, contra 17% de Marcus Vinicius.
O levantamento foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) a pedido da OAB nacional. A análise ocorreu antes de Sanderson Moura fechar aliança com Silvano Santiago, que recebe 15% dos votos. A se considerar a migração deste apoio para Sanderson, o oposicionista pode somar 33%.
“Esta pesquisa mostra que a advocacia quer renovação. Ela reconhece o trabalho da atual presidência mas quer ver mudança; é o foi bom, mas está bom”, analisa ele. O advogado criminalista, polêmico por defender causas impopulares, como o Crime da Motosserra, afirma que terá como principal bandeira de campanha o fortalecimento das prerrogativas da categoria.
Garantir o livre exercício da advocacia, assegurando que os profissionais tenham acesso aos inquéritos e processos, bem como a ampla atuação da defesa em audiências, está entre os planos da presidência de Sanderson em sendo eleito em novembro próximo".
Um comentário:
Caro Sanderson,
Quando no séc. XVII Baltasar Gracián manifestou-se em "A Arte da Prudência",definiu "a vida humana como uma luta contra a malícia do próprio homem", algo bem próximo de Rousseau. Diz que a sagacidade luta com estratagemas de má intenção, porém, a inteligência perspicaz se previne com a observação cuidadosa, se protege com cautela, entende sempre o contrário do que quer que se entenda.
Nesse episódio "social" da OAB é preciso ter muito cuidado vez a idéia fundamental nada mais é do que uma tentativa de mudar o jogo para mudar a armadilha e transformar a verdade sincera em erro, situação que devemos nos advertir a fim de que possamos decifrar a real intenção dos nossos colegas.
Penso que é hora de, sem fazer "cavalo de batalha" abrirmos uma nota simples, apenas uma nota, que possa esclarecer, ponderar, justificar, enfim, tratar com bom senso, o que já fora dito e, maliciosamente, desvirtuado pelos oponentes. Feito isso, assunto encerrado.
O momento é de necessária sutileza de maneira que não é hora de mover a peça que seu oponente espera, e menos ainda a que ele deseja.
Bom senso e sucesso.
Pinheiro Zumba
Postar um comentário