Estive ontem a noite, no auditório da OAB, assistindo a palestra do desembargador Roberto Barros, muito boa por sinal, tratando a respeito da uniformização de jurisprudência no âmbito dos juizados especiais, tema novo e pouco manejado ainda.
O procurador Roberto Barros tornou-se desembargador do TJ/AC pelo Quinto Constitucional a partir de escolha de um pequeno e restrito da grupo OAB, o Conselho Seccional.
Por ser o desembargador muito jovem esta vaga só estará à disposição da advocacia novamente daqui a 35 anos, quando ele se aposentar, ou seja, meus netos já estarão advogando e os meus bisnetos sonhando em advogar.
Pugnamos na época para que todos os advogados votassem, por eleições diretas para escolher o desembargador proveniente de nossa classe. Mas os dirigentes da OAB não aceitaram!
Estão pagando um preço alto por isso, a advocacia se sentiu traída e desprestigiada. Uma coisa é certa, uma das nossas primeiras decisões à frente a OAB será estabelecer eleições diretas para a escolha do Quinto Constitucional. Democracia na Ordem!
2 comentários:
Tristeza tamanha é ver, que para os dirigentes da OAB o nome à vaga de advogado que será empossado como desembargador não é escolhida de forma democrática, e sim burocrática. Pergunto-me, portanto, se um advogado tem a capacidade de defender direitos de terceiros, não teria ele, antes a qualquer coisa, a responsabilidade de bem usufruir dos próprios direitos? Se a OAB luta por mudanças na sociedade, que comece pela própria entidade.
Tristeza tamanha é ver, que para os dirigentes da OAB o nome à vaga de advogado que será empossado como desembargador não é escolhida de forma democrática, e sim burocrática. Pergunto-me, portanto, se um advogado tem a capacidade de defender direitos de terceiros, não teria ele, antes a qualquer coisa, a responsabilidade de bem usufruir dos próprios direitos? Se a OAB luta por mudanças na sociedade, que comece pela própria entidade.
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