Como é sadio se desvencilhar, se destralhar daquilo que não me serve mais.
Estou sentindo-me tão bem! Por esses tempos ando fazendo isso, sem esperar necessariamente o
final do ano para tanto.
Sapatos, palitós, remédios vencidos, blusas, calções, revistas, cabos, gravatas, cuecas, tudo que se possa imaginar de trecos velhos que não uso e não me servem mais dei um destino: doei para quem precisa ou joguei na lata do lixo - não sem antes agradecer o tempo que me serviram.
Sapatos, palitós, remédios vencidos, blusas, calções, revistas, cabos, gravatas, cuecas, tudo que se possa imaginar de trecos velhos que não uso e não me servem mais dei um destino: doei para quem precisa ou joguei na lata do lixo - não sem antes agradecer o tempo que me serviram.
Até os brinquedos das crianças -
em comum acordo com elas - entraram na faxina. Estou sentindo-me mais leve, mais límpido, mais plumoso, mais fluido
como uma cacimba que renova suas águas.
Fazer o mesmo com os pensamentos, com os sentimentos surrados, negativos,
que impedem-me a renovação é algo que me traz também grande leveza. Há uma
dialética profunda nisso tudo; se percebermos bem, a limpeza do que estar fora auxilia na limpeza
do que estar dentro, e a limpeza do que estar dentro auxilia na limpeza do que estar fora.
Um comentário:
Caro amigo...
Essa postagem me chegou e fiquei a refletir por algum tempo. Nada mais que verdadeiro suas afirmações finais, se desvencilhar dos pensamentos negativos,como diz a letra de uma música: ... amigo olha a poeira, olha a estrada, olha os garranchos que arranham os pensamentos. Estamos na luta, dessa faxina interior.
Valeu !
* * *
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