Ganhei de presente de Natal, do Ricardo e da Neusa, nossos amigos da livraria Nobel, um livro intitulado Os 100 maiores discursos da história: insights e lições de líderes que mudaram o mundo. É do tipo do livro que eu gosto, que leio e não quero mais parar de ler.
Logo na introdução do livro, os autores Simon Maier e Jeremy Kourdi, citam um impactante discurso, feito em 1896, por Henry Hardwicke, em favor da oratória:
"A oratória é a mãe da liberdade. tomando-se por base este princípio, estabeleceu-se que a eloquência deve ser o último esteio e apoio da liberdade, e que com ela estará destinada a viver, a prosperar e a morrer. Aos tiranos apenas interessa tolher e enfraquecer qualquer espécie de eloquência. Eles não tem qualquer outra forma de se proteger. É, portanto, dever das nações livres promover a oratória".
Dentre tantos nomes importantes que figuram no livro, atenho-me aqui a Nelson Mandela, advogado, líder mundial contra o apartheid, que ao fazer a sua própria defesa na Suprema Corte da África do Sul, em Pretoria, em 20 de abril de 1964, acusado de sabotagem e terrorismo, deixou gravadas para a posteridade um memorável discurso, intitulado Um ideal pela qual estou disposto a morrer:
"Acalento o ideal de uma sociedade democrática e livre, em que todas as pessoas possam viver juntas, em harmonia e com oportunidades iguais. É o ideal pela qual eu vivo e que espero alcançar. Mas, se necessário for, é o ideal pelo qual estou preparado para morrer".
O autores dizem que em toda a parte do mundo parece haver uma sede de oratória, da oratória sublime, imortal, dos grandes ideais, dos grandes homens, que ficam gravadas na história, que prega a justiça, a verdade, o amor, a liberdade, os valores elevados do espírito humano. Sinto que essa sede existe mim, e é por isso que gosto tanto dos livros que falam da grandiloquência desses sábios e líderes que conduzem a humanidade.
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