Só se fala bem com o coração.
"Alguns de nós são quentes, atraentes, inspiram amor e amizade, enquanto outros são frios, intelectuais, pensativos e razoáveis, mas não magnéticos.
Deixe um homem letrado - deste último tipo que mencionamos -, falar em público, e por mais conteúdo que haja o seu discurso, manifestará sintomas de sonolência nos ouvintes. Ele fala para o público, mas não para o interior do público, ele os fazem pensar, não sentir, o que é cansativo para a maioria das pessoas.
Algumas oradores apenas esperam que as pessoas pensem e entendam e não percebem que elas devem sentir.
As pessoas pagam bem mais para que as façam a rir enquanto pouparão uma moeda de dez centavos para a instrução ou para uma conversa que os faça pensar.
Pegue um homem não culto, mas muito amável, maduro e suave, com um décimo de erudição lógica do intelectual e ele será capaz de levar o público com uma facilidade bem grande, deixando-o desperto, porque as pessoas ouvem cada palavra de seus lábios como se vissem o lugar onde está escondido um tesouro.
O motivo disto é claro: o coração está à frente da cabeça, a alma à frente da lógica, e isso o dá sempre vantagem".
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