Todo bom tribuno do direito assim é porque ler muito. É difícil imaginar um bom orador que não seja um bom leitor.
E a leitura há que ser diversificada, não só de livros de direito, mas também de poesia, de filosofia, de história etc.
Como um discurso será eloquente se o orador não tem o que dizer, se lhe falta fôlego cultural, conhecimento, preparo?
Dizia o grande criminalista Enrico Ferri, citado por Evandro Lins e Silva, no livro A Defesa Tem a Palavra:
"Para vencer o pânico, soltar a língua e dar eficácia à expressão, mais que exercícios e regras acadêmicas importa o saber, ter na cabeça ideias e, por consequinte, coisas que dizer: eis o primeiro grande segredo da eloquencia".
Não adianta cursos e mais cursos de expressão verbal - a forma -, se ausente no orador o conteúdo.
Tenha o que dizer e estará dando um essencial passo no domínio da arte de falar bem.
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